Segundo relatório da dentsu Global Ad Spend Forecast, a região das Américas será a que mais vai investir em publicidade, chegando a US$ 329,6 bilhões

Os investimentos globais em publicidade podem chegar US$738,5 bilhões em 2022, dado que serve como base para ajustar a previsão de crescimento a 8,7%, segundo o último relatório dentsu Global Ad Spend Forecast.

O relatório também apontou que, em 2022, a região das Américas será a que mais vai investir em publicidade, chegando a US$ 329,6 bilhões e com um aumento de 13,1% nos gastos com publicidade. A Índia, com 16,0% de crescimento, ficará à frente dos EUA, com 12,8%, e o Brasil com 9%.

O estudo apontou que, para o futuro, a empresa espera que o mercado global de publicidade em 2023 aumente 5,4%, atingindo US$ 778,6 bilhões, seguido por um aumento adicional de 5,1% em 2024.

A revisão da previsão dos investimentos na propaganda é publicada levando em conta o contexto da inflação, da tensão geopolítica, das próximas eleições e a Copa do Mundo.

“Apesar das incertezas econômicas globais, as marcas continuam priorizando seus gastos em canais que lhes darão tanto a flexibilidade digital quanto o retorno que buscam”, apontou Peter Huijboom, Global CEO, Media e Clientes Globais da dentsu international.

Segundo a pesquisa, o digital continua a impulsionar o crescimento global dos gastos com publicidade em 2022 (14,2%) para atingir US$ 409,9 bilhões, uma fatia de 55,5% do total gasto com publicidade. O crescimento é acompanhado por vídeo (23,4%), paid social (21,9%), pesquisa (12,9%), e mídia programática (19,9%). A digitalização dos meios tradicionais será outro fator-chave para o crescimento do total de gastos com publicidade em 2022.

A Copa do Mundo da FIFA deve colocar foco no varejo no quarto trimestre deste ano e, de acordo com o levantamento, deve empurrar o crescimento dos gastos com publicidade na TV para 3,6%, atingindo US$192,8 bilhões.

O estudo também apontou que a mídia exterior (OOH) e cinema terão um crescimento de dois dígitos em 2022,respectivamente 11,5% e 19,6%). Com a revisão, o rádio também dever crescer 5%.