Comportamento de compra moldado por crenças ainda demanda compreensão do marketing para gerar proximidade e laço emocional
O Brasil é um dos países mais espiritualizados do mundo. Enraizada na cultura do povo, a religião influencia também o consumo de marcas. Embora não existam dados oficiais, estima-se que a economia da fé movimente mais de R$ 30 bilhões no país, entre livros, músicas, shows, eventos, produtos, roupas e produção de conteúdo. Só as viagens religiosas alcançam a cifra de R$ 15 bilhões anualmente, segundo o Ministério do Turismo.
Nos Estados Unidos, o estudo ‘Religion’s socio-economic value in the U.S.’, da organização sem fins lucrativos Religious Freedom & Business Foundation, deixa sinais da boa-fé nas compras. O mercado norte-americano alcançou US$ 1,2 trilhão em 2016.
Quase dez anos depois, uma nova composição de crenças se avizinha no Brasil, e pede entendimento. O número de evangélicos saltou de 21,6% (35 milhões) em 2010 para 26,9% (47,4 milhões) em 2022, enquanto o volume de católicos caiu de 65,1% (105,4 milhões) para 56,7% (100,2 milhões) no mesmo intervalo.
O espiritismo encolheu de 2,2% para 1,8%. Já umbanda e candomblé aumentaram de 0,3% para 1%, e os sem religião passaram de 7,9% para 9,3%. Outras religiosidades saíram de 2,7% para 4%. Os dados do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgados em junho.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 29 de setembro de 2025