O impacto da Olimpíada Rio 2016 na imagem internacional da cidade-sede foi positivo para a maioria dos paulistas e cariocas. Os dados são da Sondagem das Olimpíadas, realizada pelo FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Econmia da Fundação Getúlio Vargas) para mostrar como os Jogos Olímpicos Rio 2016 afetaram a vida dos habitantes do Rio e de São Paulo.

Antes da realização do evento, 47,2% acreditavam que o impacto da Olimpíada na imagem internacional do Rio de Janeiro seria negativo. Após a Rio 2016, este índice caiu para 11%. A porcentagem de entrevistados que afirmava que seria um impacto positivo também teve grande mudança: 32,8% antes do evento, ante 69,7% após os Jogos Olímpicos.

A pesquisa avaliou o grau de satisfação com os investimentos realizados, o impacto esperado da realização das Olimpíadas nas vidas das pessoas, a expectativa em relação a uma eventual mudança da imagem internacional da cidade e o que se esperava de legado tanto para o Rio quanto para o Brasil.

As entrevistas foram feitas em dois momentos: antes e depois da realização do evento.

Quanto aos investimentos nas cidades, o estudo mediu, em uma escala de zero a dez, o grau de satisfação dos entrevistados. Na primeira fase, a média foi de 2,8 pontos, sendo que em São Paulo o índice foi de 2,4 e no Rio, 3,1. Após o evento, a satisfação média cresceu para 5 pontos, subindo para 4,3 em São Paulo e 5,6 no Rio.

No período pré-olímpico, 55,7% dos entrevistados acreditavam que não seriam influenciados pelo evento, enquanto 26,3% achavam que seriam negativamente influenciado e 17,3%, positivamente. Após a Rio 2016, o número dos que não se sentiram influenciados cresceu para 61,4%, assim como o dos que foram influenciados positivamente, que passou a ser 23,5%. Os influenciados negativamente caíram para 13,9%.

Quanto ao legado na economia brasileira, antes da Rio 2016, 55,6% dos
entrevistados estavam pessimistas.24,6% acreditavam em um impacto positivo e 17,8% avaliaram que as Olímpiadas não impactariam a economia. Depois dos Jogos Olímpicos, as avaliações negativas reduziram para 40,2% do total, enquanto as avaliações positivas subiram para 34,4% e as neutras passaram a 22,2%.