Danilo Fuin, diretor-executivo da Novabrasil, fala também dos planos da emissora, criação de outros canais, entre outros
Sob a assinatura "Brasilidade direto da fonte", a Novabrasil quer reforçar que seu território é o Brasil, posicionando-se, assim, como uma plataforma sobre o tema – tendo como base a produção de conteúdo, as ativações e eventos que valorizam e disseminam, em diferentes canais, o originário e a originalidade do país.
Diretor-executivo da Novabrasil, Danilo Fuin contou que o principal propósito é o de criar experiências para quem consome rádio e as outras plataformas. "Nos nossos road shows em agências, eu costumo dizer que, se você precisar falar que seu produto é brasileiro, terá passar pela Novabrasil, seja no dial, nos nossos eventos ou no digital", afirmou.
Adquirida pelo Grupo Thathi em outubro de 2020, a Novabrasil registrou um aumento de 25% de audiência em diferentes faixas de horário – com destaque para o jornalismo que, durante seis meses, foi a única no segmento que cresceu consecutivamente em audiência entre 7h e 9h, de acordo com pesquisa Easymedia4 / Kantar Ibope.
Cultura brasileira como foco
A gente trabalha o conceito da Brasilidade, na verdade, desde quando a rádio foi inaugurada, em 2000. Foi uma aposta dos sócios pioneiros, de segmentação da emissora de música popular brasileira. Mas, de uns anos pra cá, a gente começou a trabalhar a brasilidade como um guarda-chuva maior da Novabrasil. Agora, num passado recente, e com os novos meios, a gente passou a estabelecer a Novabrasil como uma plataforma de brasilidade, onde eu distribuo e produzo conteúdos sobre o tema para o FM, em eventos, com as nossas ativações, e no digital, com a reformulação do site.
Brasilidade e o mercado
O nosso conceito de brasilidade tem sido muito bem recebido no mercado. Nos nossos road shows em agências, eu costumo dizer que, se você precisar falar que seu produto é brasileiro, terá passar pela Novabrasil, seja no dial, nos nossos eventos ou no digital. A certificação que esse produto tem alguma ligação com o Brasil tem que ter estar com a gente.
Digital
Recentemente, nós demos uma virada no nosso digital, e essa virada passou a ter muito conteúdo editorial, do aspecto de brasilidade. As editorias que a gente tem trabalhado no nosso site envolvem gastronomia, turismo, a música, que é o nosso carro-chefe, a ideia é produzir conteúdo de notícias sobre o Brasil, com news. Nosso jornalismo é mais leve, despojado, sem gritaria, com alguma opinião, com a ideia de que o ouvinte possa construir sua própria opinião.
Audiência
Tivemos um crescimento muito bom desde a implantação do nosso jornalismo, há três anos. A audiência do rádio é uma audiência que demora a ser demonstrada, muito por conta da metodologia de recall, mas estamos com números incríveis, super competitivo com outras emissoras de news, que fazem jornalismo há muitos anos. A curva de audiência do rádio, do segmento musical, tende a começar a partir das nove da manhã e fica no pico entre 11 e duas da tarde e, depois, começa a cair, que é completamente diferente da curva de audiência do jornalismo, que acontece no começo da manhã e no final do dia.
Mídia programática
A gente está muito ligado no que diz respeito à mídia programática, a gente faz transações via DV360. Estamos espetados totalmente em todas as DSPs e SSPs, então, eu consigo fazer transações via DV360 no nosso portal, independente. Esse é um movimento interno, tanto em mídia tradicional quanto streaming. Temos um pitch avançado que vem ganhando cada vez mais espaço.
Futuro
A gente trabalha muito para fazer a Novabrasil se tornar a grande produtora e defensora de conteúdos de brasilidade. Fazer a marca Novabrasil ser mundialmente conhecida, agregando cada vez mais canais de distribuição, talvez uma TV. O grande objetivo é fazer com que a Novabrasil esteja em contato com a população em todos os canais.
