VP de conteúdo da companhia, Dawn Ostroff também está de saída

O Spotify anunciou nesta segunda-feira (23) que demitirá 600 funcionários — o equivalente a 6% do quadro — de seus funcionários. Além disso, a empresa de streaming de áudio também anunciou a saída de sua vice-presidente de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff.

Segundo as informações publicadas pela Folha de S.Paulo, o Spotify afirmou que estima uma despesas de 35 a 45 milhões de euros relacionadas às demissões. No total, o streaming contava com cerca de 9.800 funcionários até o dia 30 de setembro.

Em um comunicado publicado no site de investidores da empresa, o CEO do Spotify, Daniel Ek, afirmou que as demissões são para "alinhar os custos da empresa". Além disso, o executivo também afirmou que a decisão precisou ser tomada após o ver o custo operacional da empresa superou em duas vezes o avanço da receita.

"Isso teria sido insustentável a longo prazo em qualquer clima, mas com um ambiente macro desafiador, seria ainda mais difícil fechar a lacuna. Como você bem sabe, nos últimos meses fizemos um esforço considerável para conter os custos, mas simplesmente não foi suficiente", afirmou Ek, que também assumiu responsabilidade pelos movimentos da empresa que o levaram a decisão.

Em outubro, a empresa anunciou que estava desacelerando as suas contratações para o restante de 2022 e para 2023. Em 2022, as ações da empresa acumularam queda de mais de 50%.

Onda de layoffs
O Spotify é mais uma empresa que se une a outras big techs como Meta, Twitter e Amazon. Além destas, outras duas bigtechs anunciaram demissões em massa de suas equipes na última semana.

A onda da última semana começou com o anúncio da demissão de 10 mil funcionários da Microsoft. Os desligamentos serão realizados até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, que ocorre entre abril e junho. De acordo com o G1, o corte representa cerca de 5% da base total de funcionários da empresa fundada por Bill Gates.

Dois dias após o anúncio da Microsoft, o mercado foi surpreendido com o layoff da Alphabet (empresa matriz do Google), que comunicou a demissão de 12 mil funcionários.