Publicitário estava internado no Rio de Janeiro e faleceu no final da tarde deste domingo (13)
O mercado perdeu neste domingo (13) um dos seus maiores nomes: Washington Olivetto, aos 73 anos. O publicitário estava internado no Copa Star, no Rio de Janeiro, e faleceu às 17h15.
Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento.
Assim que a notícia da morte de Olivetto foi divulgada, amigos e profissionais do mercado se manifestaram sobre a perda nas redes sociais. Chairman da McCann Worldgroup para WMcCann, Hugo Rodrigues escreveu que "perdemos o maior nome da publicidade de todos os tempos. Uma perda irreparável e impossível de descrever".
Nascido em São Paulo no dia 29 de setembro de 1951, Olivetto chegou a cursar publicidade na FAAP, mas não concluiu o curso. Começou na propaganda como redator aos 18 anos, em 1969. Em menos de um ano no mercado, Olivetto conquistou um Leão de Bronze no Cannes Lions por um trabalho feito para a marca Deca.
Um ano depois, ele foi trabalhar na DPZ, onde fez dupla de criação com Francesc Petit. Como fruto dessa parceria, alguns dos trabalhos mais geniais e duradouros da publicidade brasileira, como o "O homem de 40 anos", feito para o Conselho Nacional de Propaganda, que conquistou o primeiro Leão de Ouro do Brasil em Cannes – relembre algumas das principais campanhas de Olivetto.
Da DPZ, Washington Olivetto se associou à agência GGK, que passou a se chamar W/GGK. Mas logo teria o controle total da agência, que mudou de nome: W/Brasil. A agência se tornaria, anos depois, uma das mais premiadas do mundo.
Na W/Brasil, Olivetto foi responsável pela criação de alguns dos filmes mais memoráveis da publicidade brasileira, como o "Primeiro Sutiã", da Valisère, "Hitler" (Folha de S.Paulo), o cachorro da Cofap, entre outros.
A agência seguiu com esse nome até maio de 2010, quando Washington Olivetto se uniu a McCann, tornando-se WMcCann.
