Com 3,4 bilhões de libras esterlinas, o grupo declinou 1,4% nesse início do ano, puxado pela perda da Pfizer e de clientes de tecnologia
A WPP apresentou ao mercado os dados referentes ao primeiro trimestre de 2024. Segundo o documento, o grupo obteve uma receita de 3,4 bilhões de libras esterlinas, representando uma queda de 1,4% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
Mesmo assim, a WPP segue na liderança do mercado, seguida pela Publicis, que começou o ano com uma receita de 2,7 bilhões de libras esterlinas (3,23 bilhões de euros, na conversão).
De acordo com os números, embora o GroupM tenha registrado um crescimento de 2,4%, a rede integrada de agências obteve um declínio de 0,7% globalmente.
Apesar das quedas, Mark Read, CEO do grupo, apontou que os números dentro do esperado para o ano. "O primeiro trimestre de 2024 está muito em linha com as nossas expectativas", disse o executivo.
Em relação aos novos negócios, a WPP conquistou as contas da AstraZeneca, Canon, Molson Coors, Daiichi Sankyo, Nestlé, Perfetti, Perrigo, Rightmove e Telefónica. Apesar disso, o cenário indicou uma queda de 1,6% nas receita orgânica, puxada pela perda da Pfizer e clientes que atuam na área de tecnologia.
O impacto negativo nas contas também foi influenciado pela integração das agências de relações públicas, BCW e Hill & Knowlton, que juntas formarão a Burson a partir de julho deste ano.
"Os resultados confirmam as expectativas previstas para o ano. Nós continuamos buscando o retorno do crescimento para equilibrar os resultados, suportados pelos novos negócios e a força da criatividade e da mídia, ambos acelerados pelas novas capacidades de IA", completou o executivo.
A América do Norte segue puxando os negócios do grupo, seguido por Reino Unido e Europa.
