O CEO Adalberto Generoso afirma que a aceleração digital das marcas passa primeiro pela gestão de ativos como documentos, fotos e vídeos
Imagina uma grande corporação lidando com contratos, manuais, documentos, materiais publicitários, imagens de produtos trafegando pra lá e pra cá nas mãos de colaboradores e fornecedores? É muita informação sem nenhum senso de governança. O pensamento é de Adalberto Generoso, CEO da Yapoli, plataforma de gestão de ativos digitais.
O executivo afirma que a maioria das companhias não faz a gestão dos seus ativos digitais e tem materiais importantes como documentos, planilhas, fotos, vídeos, segredos industriais e contratos espalhados em diferentes arquivos e formatos de armazenamento, sem nenhuma organização. “Nem logotipo as marcas conseguem ter pronto para enviar. Isso atrapalha muito a eficiência da cadeia”, exemplifica ele.
Oferecendo a tecnologia DAM (Digital Asset Management), a martech atende marcas como Petrobras, Habib’s, Firjan Flamengo, Havaianas, Portobello e Groupe SEB, e tem como meta ser líder e a maior referência em DAM no país. Globalmente, o setor de gerenciamento de ativos digitais alcançou o patamar de US$ 4,2 bilhões em 2022, segundo dados da consultoria Market and Markets. Até 2026, deve atingir US$ 8 bilhões, de acordo com a Mordor Intelligence.
“Por conta da multiplicação de materiais digitais e aceleração digital, tem muito espaço para crescer. É um mercado que deve dobrar nos próximos anos. No Brasil e na América Latina, eu desconheço empresas que fazem o mesmo que a Yapoli”, ressalta Generoso.
Em sua visão, as empresas que querem ser líderes digitais precisam primeiro arrumar a casa e “saber o que têm de material e como distribuir isso para depois escalar projetos digitais. Hoje temos cerca de mil usuários únicos por mês acessando o nosso site buscando por DAM e gestão de ativos digitais”.
Para Havaianas, por exemplo, a Yapoli vem escalando a positivação de banners e imagens dos produtos em lojas virtuais de parceiros. Esse era um processo manual, em que os conteúdos eram enviados por e-mail aos marketplaces. De lá para cá, a tecnologia da Yapoli possibilitou que esse processo tenha o seu tempo médio abreviado.