Para acompanhar o desenvolvimento dos negócios e as expectativas da propaganda ao longo do ano, a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) lançou um indicador de atividade, chamado VanPro (Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda).
A terceira rodada de pesquisas referente ao terceiro trimestre de 2017 acaba de ser divulgado pela federação, e apresenta uma retomada de negócios e de otimismo por parte das agências de propaganda.
No primeiro trimestre de 2017, apenas 38,5% das agências reportaram um desempenho melhor em relação ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, no entanto, esse número chegou a 61,5%, mostrando que quase o dobro das agências declararam um melhor ambiente de negócios. No segundo trimestre os números já apontavam um crescimento, chegando a 40,3%. O salto, ainda assim, é mais expressivo agora.
A expectativa para o fechamento de 2017 é alta, já que para 65,5% dos entrevistados, o ano fechará melhor do que 2016. Uma parcela de 19,3% declarou uma perspectiva de piora, enquanto o restante acha que ficará igual. A região mais otimista é a Centro-Oeste (90%) e a menos otimista é a Sudeste (60,6%). Pela primeira vez no ano, entretanto, todas as regiões apresentaram otimismo acima dos 60%.
Os números que apresentaram quedas foram os referentes a concorrências e licitações. No primeiro trimestre, 43% apontaram aumento; no segundo trimestre 44% e, agora, no terceiro, 38,3%. De acordo com a Fenapro, isso pode ser encarado com naturalidade, levando em consideração que esse período do ano está sujeito a menores movimentações.
Serviços, Comércio e Indústria são os setores que apresentam as melhores perspectivas de acordo com a pesquisa. “Os resultados da pesquisa VanPro no terceiro trimestre refletem a melhora de humor do mercado, como um todo, gerando esperança de um fim de ano mais positivo para as agências e um 2018 bem melhor que o biênio 2016/ 2017.”, diz Glaucio Binder, presidente da Fenapro.
Leia mais
“O modelo tradicional que as agências se acostumaram a ser está morrendo”
Salário médio em agências sobe para R$ 6 mil
Agências e anunciantes acreditam no crescimento da “pesquisa paga”
