Divulgação Record/ Antonio Chahestian

Os primeiros quatro meses de 2019 da Record TV registraram crescimento de 13% em audiência se comparado ao seu desempenho no mesmo período do ano passado. Segundo levantamento da emissora, essa é a sua melhor marca em oito anos.

De acordo com os dados medidos pela Kantar Ibope Media, entre 7h e meia-noite, houve média de 7,3 pontos e share de 16%, melhor performance desde 2011. Na média de 24 horas, o índice passou de 4,9 pontos no ano passado, atingindo 5,5 em 2019, totalizando os 13%.

Para Marcus Vinicius Vieira, CEO do Grupo Record, os fatores que levaram a esse crescimento foram os investimentos em sinal digital, cobertura, programação e infraestrutura.

“Atualmente atingimos praticamente 100% do território do país. Acabamos de inaugurar uma nova redação em São Paulo, destinada aos programas semanais. Outras praças têm seguido este exemplo e investido bastante. O Rio de Janeiro inaugurou, em maio, novos estúdios e uma redação. Em Curitiba, a nossa afiliada anunciou um investimento de meio milhão de reais em novos cenários, mudanças de grade e de apresentadores no jornalismo”, diz Vieira.

“Só este ano lançamos a série Terrores Urbanos e renovamos os telejornais locais, como o SP no Ar, que ganhou um novo apresentador, André Azeredo. Além disso, lançamos três realities: The Four Brasil, com Xuxa Meneghel; Top Chef, apresentado por Felipe Bronze; e Troca de Esposas, comandado por Ticiane Pinheiro. Também estamos no ar com mais uma temporada de Power Couple Brasil, sob comando de Gugu Liberato, que é um dos maiores resultados em repercussão no país. Lançamos a macrossérie bíblica Jezabel e uma novela contemporânea, Topíssima. Em julho, voltaremos com uma nova temporada de Dancing Brasil”, afirma.

Equilíbrio

De acordo com Vieira, a Record TV pretende seguir com investimentos em jornalismo. “Teremos os Jogos Panamericanos com exibição exclusiva. Também neste ano devemos anunciar mudanças no Jornal da Record, com novos estúdios e tecnologia de ponta. As novelas são um produto que o brasileiro adora, então seguiremos investindo no gênero, além de sempre garantir espaço para a linha de realities”, conta.

Para o executivo, hoje não há um produto que possa ser considerado como o principal da casa. “Acho que encontramos um equilíbrio, todos os nossos produtos são importantes. Eu destacaria que o que nos diferencia é nossa programação ao vivo, em jornalismo e em entretenimento. São mais de 13 horas ao vivo todos os dias, das quais temos de quatro a seis horas de jornalismo regional em cada capital do país”, pondera.

O objetivo da emissora é seguir conquistando a audiência. “Queremos fidelizar o público e oferecer a experiência Record TV em todas as plataformas disponíveis. […] A cada dia atingimos mais pessoas por mais tempo. Ou seja, para qualquer anunciante nossa emissora é uma vitrine bastante atraente para seus produtos e marcas. Nosso alcance e flexibilidade são diferenciais importantes que permitem absorver todos os tipos de campanhas, com qualquer duração. Ainda oferecemos a possibilidade de atingir com sucesso mercados regionais ou nacionais”, diz.

As praças, inclusive, são parcela fundamental para esse crescimento de audiência. “Somos primeiro lugar todos os dias em Salvador, Goiânia, Vitória e Belo Horizonte, principalmente nos horários do Fala Brasil, Hoje em Dia, Balanço Geral e Bela, a Feia”, argumenta.

“No primeiro quadrimestre fomos primeiro lugar com Terra Prometida, que terminou em maio, e os jornais locais da noite. Estamos crescendo muito no Rio de Janeiro e Brasília, onde somos primeiro lugar principalmente com as versões locais de A Hora da Venenosa”.