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Muitas vezes, a publicidade precisa criar empatia para objetos inanimados. A maioria das pessoas se importa, naturalmente, com pessoas. Então, como fazer propaganda de vidro, orelhão, câmera fotográfica, entre outros? Simples: personificando-os.

Recentemente, a nova campanha da Abividro (Associação Brasileira de Indústria do Vidro) mostrou o ponto de vista do material. A comunicação foi criada pela Iris Worldwide.

Mas há outros casos clássicos que fizeram uso de fórmula semelhante.

Nos anos 70, os celulares eram apenas sonhos distantes de um futuro incerto. Naquela época, ligar para qualquer pessoa – a não ser que você fosse muito rico e pudesse comprar uma linha telefônica – só era possível com um orelhão. O problema é que os aparelhos eram vandalizados constantemente. Por isso, a DPZ resolveu mostrar a “morte” do orelhão no clássico abaixo.

Como personificar uma casa de espetáculos? A solução encontrada pela W/Brasil à época foi dar vida (e voz) a um componente que é o resultado de nossas emoções mais fortes. Saiba qual no vídeo abaixo:

Criado pela agência alemã Nordpol, o filme abaixo deu voz a um elemento essencial para a vida humana. O objetivo foi promover o uso renovável de energia.

Quando a icônica Kombi deixou de ser fabricada, ela protagonizou sua própria despedida neste premiado case assinado pela AlmapBBDO para a Volkswagen.

Em tempos de fotografias digitais e celulares com um zilhão de megapixels, a Leica se mantém relevante como uma marca representativa no mundo das máquinas fotográficas. O filme “Alma”, assinado pela F/Nazca, demonstra o poder da empresa permitindo que a própria câmera narre sua história.

Um diretor de cinema muito enfezado é a estrela do filme “Bear”, do Canal+, criado pela BETC Paris. À primeira vista, ele é apenas um urso. Mas o desfecho do filme revela que ele não está tão vivo assim.

Para deixar a marca Puma ainda mais próxima dos corredores de rua, a agência Peppery criou o conceito Run Therapy e desenvolveu um filme em que a própria rua “fala” sobre suas características.

A DPZ era especialista em dar significado a objetos inanimados, como no filme abaixo criado para a Olivetti.

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Seguindo a linha natalina da fofura, a John Lewis criou o clássico abaixo e transformou um boneco de neve em um ser apaixonado, que enfrentou tudo e todos para buscar o presente de sua amada. Criação da Adam&EveDDB.

Para fechar a seleção, o filme “Lamp” é uma boa sacudida em quem se emociona com estas publicidades que trazem objetos inanimados como protagonistas. Criado pela Crispin Porter+Bogusky e dirigido pelo premiado Spike Jonze, o vídeo traz um final agridoce para aqueles que gostam de uma fofura.