Meta da marca é fechar 2023 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão e com 150 lojas novas

A volta do Chilli Mob Cruise foi, certamente, apimentada. Após um hiato de três anos e um investimento de R$ 10 milhões, o evento em alto mar reuniu arte, música e cultura em uma experiência imersiva no DNA da marca, composto por ousadia, respeito e diversidade.

Tradicionalmente temática, a Superdose de 2023, evento que apresenta as coleções que serão lançadas ao longo do ano, trouxe como tema 'Futura', que foi a base de toda a identidade visual da apresentação que contou com jogo de luzes, palco giratório, dançarinos e roupas que brilhavam com LED. Ali, o público pôde ver em primeira mão os modelos que serão comercializados pelas lojas.

"É muito louco porque, quando você ta de coração aberto, acontecem coisas muito especiais. O navio tem um negócio diferente e a volta dele foi exatamente do jeito que a gente imaginava", afirmou Caito Maia, CEO e fundador da Chilli Beans.

Com a meta de fechar 2023 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão e com 150 lojas novas, a marca contará com uma gama de produtos que navegam entre o geek e o fashionista e os fãs serão agraciados com coleções da Marvel, Disney, Game Of Thrones, Dragon Ball, NBA, Halloween e Rolling Stones.

"Há 15 anos, a gente percebeu que se continuasse vendendo óculos escuros a gente iria morrer. Todo mundo vende óculos, então a gente se especializou em contar histórias através do produto. Quando as coisas começaram a ficar legais, as marcas passaram a procurar. Nós temos um calendário inteiro de lançamentos geeks, por exemplo. É um público que a gente trouxe pra dentro e que é muito fiel", disse Caito.

Além disso, a Chilli Beans também se uniu a artistas e influenciadores e apresentou as coleções com Xamã e Bianca Andrade. Focados na valorização dos povos originários do Brasil, a marca também lançará uma coleção com o povo Yawanawá.

O navio como experiência de marca
Com recorde de patrocinadores, totalizando 25, um número que representa um aumento de 150% na arrecadação de patrocínio em relação a 2019, Caito celebrou a conquista e afirmou que quer dobrar essa porcentagem no próximo ano.

"Esse ano tivemos o recorde de arrecadação de patrocínio e, no ano que vem, já tem um banco que quer estar conosco no navio. Isso está acontecendo de um jeito muito bacana. Estamos conseguindo mostrar pro mercado que isso é um evento aberto, de empreendedorismo e de experiência, e as marcas estão vindo atrás da gente. Esse ano tivemos 150% a mais de patrocínio em relação ao último Chilli Mob Cruise e, no ano que vem, eu quero dobrar", disse o fundador da marca.

Dentre as marcas que se uniram à Chilli Beans para o navio, três foram as principais, sendo elas Mercado Livre, Essilor e Link Retail.

Em questões financeiras, Caito disse que atualmente as contas do navio já se fecham e estão equilibradas, mas que o maior ganho da experiência não está em algo que se pode quantificar, uma vez que o que a marca mais ganha com o evento é no branding.  

"Eu nunca conseguia convencer o meu diretor financeiro de fazer o navio, porque o que se ganha aqui é em branding, em marca, em experiência e isso não dá pra quantificar. Mas, depois de muito tomar porrada dos meus financeiros, esse ano a gente conseguiu equilibrar as contas. É importante falar para os empresários que o exercício em investimento de marca é o que faz diferença. O retorno não é imediato, ele é a longo prazo. Hoje, o navio já fecha a conta e, de quebra, ainda fazemos um investimento de marca que é muito importante para nós", afirmou Caito.

Chilli Man: o Caito rockstar
Falando em Caito, a postura rockstar incendiou o auditório do Costa Favolosa e levou o público composto por franqueados, gerentes, supervisores e vendedores ao delírio em cada aparição do fundador da marca.

Nitidamente confortável sob os holofotes, o CEO da Chilli Beans serve como um motivador para os funcionários, exaltando a todo minuto o trabalho dos lojistas e a importância deles para o sucesso da marca.

Durante a SuperDose, momento em que Caito brilhou nos palcos do evento e lotou o teatro do transatlântico, ficou claro o que a presença do fundador da marca causa nos funcionários.

Com gritos, choros e um estrondoso aplauso, a SuperDose se encerrou mostrando que Caito tem uma função naquele espaço. Muito além de dono e fundador, ali ele é visto como oportunidade e fonte de motivação.