MindMiners revela dados do novo estudo “A década do (des)encanto”, que procura ajudar empresas a atuarem de maneira mais assertiva
Visando a entender sentimentos e anseios dos consumidores diante de um mundo tão imprevisível e ajudar as marcas a atuarem de maneira mais assertiva no desenvolvimento de seus produtos, a MindMiners apresenta os dados de sua nova pesquisa “A década do (des)encanto: Bem-estar e o impacto das marcas em um mundo imprevisível”.
“Onde foi parar o encanto?” foi a pergunta que guiou o estudo, que discute o papel das marcas para ajudar os brasileiros neste movimento de reencantamento. O estudo foi realizado com a participação de 2 mil homens e mulheres de todo o Brasil, maiores de 18 anos e com recortes geracionais.
De início, a pesquisa buscou entender como está a saúde mental dos consumidores, mostrando que 32% dos respondentes já foram diagnosticados com algum transtorno mental - com ansiedade e depressão no topo da lista.
Para além disso, 1/3 destes diagnósticos ocorreram há menos de três anos, ou seja, após a pandemia. Geração Z e millennials foram destaques dos diagnósticos referentes aos últimos três anos.
Incertezas ou medo em relação ao futuro, estresse no trabalho ou nos estudos, problemas financeiros e sobrecarga de responsabilidades são os principais fatores que podem ter contribuído para o desenvolvimento dos transtornos mencionados.
Também se destaca a dependência do uso das redes sociais, que “pode desencadear distúrbios como ansiedade, depressão, dependência digital, baixa autoestima, transtorno do sono, entre outros”, diz o estudo.
Apesar de um cenário não positivo, metade dos respondentes reconhece que não cuida da saúde mental como gostaria - em especial as mulheres, o público LGBTQIAPN+ e os mais jovens.
O estudo enfatiza também a importância do cuidado com a saúde física, explicando que “corpo e mente são peças interligadas, o bem-estar só existe quando ambos estão equilibrados”.
O papel das marcas
Diante de dados desanimadores, as marcas entram com um papel fundamental no processo de reencantamento do consumidor, como incentivar mudanças nos conceitos de “padrões de beleza”, começando pela publicidade. 39% dos consumidores acreditam que falta diversidade de pessoas em comerciais e anúncios de forma geral.