Com origem nos EUA, a Black Friday rompeu barreiras e se tornou um evento global para as lojas físicas e online. No último ano, o Grupo zanox, maior rede europeia de marketing de afiliação, registrou um crescimento significativo de 55% e o primeiro €100 milhões em um dia de evento.
No entanto, estudo realizado pela zanox revela que nem todos os mercados estão obtendo este pico em vendas, mas sim um grupo de alguns países, demonstrando que ainda há muitos outros mercados europeus para adotar e impulsionar a Black Friday.
Mas o que será que devemos esperar para a Black Friday 2016, que acontece nesta sexta-feira (25)? A zanox reuniu cinco estimativas de como deve ser o evento este ano, baseadas em insights de 2015 e tendências atuais, para auxiliar anunciantes e afiliados a se planejarem.
1. Mercados mais maduros irão adotar a Black Friday: O Reino Unido lidera a implementação da Black Friday na Europa como um evento de varejo, mas algumas economias estabelecidas em e-commerce, como a Holanda, Alemanha e França ainda têm a chance de seguir esta tendência. Países Nórdicos e do sul da Europa adotaram muito bem a Black Friday, mas 2016 pode ser o ano que maiores territórios digitais tomem conhecimento.
2. Varejistas começarão cedo: Com um pico significativo à meia-noite, varejistas irão decidir comunicar suas ofertas nas 24 horas da Black Friday. Aqueles que fornecerão ofertas no fim de semana inteiro da Black Friday / Cyber Monday terão a oportunidade de aproveitar o seu início, quando varejistas oferecem um grande impulso.
3. Smartphones ultrapassarão tablets e se aproximarão do desktop: O tráfego em smartphones estava por volta de 90% do nível que tablets rastrearam na Black Friday 2015. Com as vendas de smartphone ultrapassando as vendas do tablet pela primeira vez, como reportado no Barômetro de Performance Mobile – Primeira semestre/2016, e continuando a crescer comparado a dispositivos que não são mobile, a expectativa é que cliques e transações de smartphone excedam às do tablet.
Smartphones têm maior probabilidade de serem usados no primeiro estágio do ciclo de compra, com consequências óbvias na conversão click to sale. Porém, com maior e melhor otimização de sites mobile, consumidores estão convertendo cada vez mais no próprio dispositivo.
4. Tráfego e vendas de smartphone obterão pico durante o café da manhã: Uma pesquisa na rede da zanox mostrou que celulares agem como dispositivo de busca e para explorar produtos e serviços. Com este fato em mente, acreditamos que consumidores irão utilizar seus smartphones para estas pesquisas de manhã e no caminho para o trabalho, para descobrir as melhores ofertas da Black Friday. Portanto, para impulsionar as vendas, é importante que varejistas e afiliados enviem e-mails com suas melhores e maiores promoções nas horas corretas, para não perder um volume de vendas considerável.
5. Empresas que não são de varejo, também terão boa performance: Como observado em 2015, metade dos consumidores que fizeram compras na Black Friday desejam comprar algo para si mesmos, enquanto uma boa porcentagem deles planeja a compra de itens para a casa ou serviços, a ideia de que a Black Friday é um evento apenas de varejo chegou ao fim. Com o grande crescimento de tráfego online, existe sempre espaço para novos serviços chegarem aos seus consumidores na maior data de vendas do ano.
Rodrigo Genoveze é country manager da zanox