60,4% dos brasileiros pretendem realizar as suas compras com tecnologias de autoatendimento nos próximos três anos, mostra o estudo ‘High-Tech Retail – A Tecnologia e o Comportamento de Compra do Brasileiro’, feito pela Croma Marketing Solutions.
“Além da opção da compra online e da retirada na loja física, o varejo self-service vai primar pela conveniência e experiência autoral de compra. Check-out automático e personalização de layout são alguns viabilizadores dessa tendência”, explica Edmar Bulla, CEO da Croma Marketing Solutions.
Para mais de 50% dos entrevistados, as tecnologias serão úteis no momento da compra: aplicativos (58%), autoatendimento (56%), novos meios de pagamento (57%) e visualização 3D (44%). 46% dos compradores pretendem experimentar 3D, 39% a realidade virtual, 30% novos meios de pagamentos, 28% telas interativas e 26% personalização. “Quem mais rapidamente se adequar às demandas do shopper, ganhará eficiência e alcançará melhores resultados. O omnichannel, quando comparado a uma expansão física, é uma forma barata de ampliar negócios e está 100% pautado em experiências, algo que os compradores priorizam”, reforça Bulla.
A pesquisa aponta também que 54% dos entrevistados conhecem e usaram mais de três vezes os aplicativos, 45% autoatendimento, 43% tutoriais, 34% telas interativas, e 31% meios de pagamento tecnológicos e personalização.
“É imprescindível que as empresas se atentem mais às ocasiões de compra do que apenas inovar pensando em ocasiões de consumo. O trade está defasado em soluções para o shopper”, afirma. De acordo com o estudo, será necessário investimento em estratégias de big data, CRM e neurociência cognitiva para mapear o comportamento do comprador brasileiro.
“As próximas gerações de consumo são mais autossuficientes e preferem comprar quando e onde for mais conveniente, sem necessariamente a presença de um atendente por perto. Isso impulsionará o conceito omnichannel, o qual demanda ainda muitas mudanças na operação”, descreve o executivo.
O mobile estará em alta nos próximos anos, devido à alta conectividade do público, e será o único recurso capaz de unir o varejo físico com o online. “Por meio de dados e smartphones é possível utilizar informações para gerar personalização e até precificação dinâmica, com promoções em todos os canais e em tempo real”, comenta Bulla.
A pesquisa foi elaborada durante o mês de julho com cerca de 3.000 compradores, de ambos os sexos, entre 16 e 60 anos, das classes A, B e C, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Manaus, Recife e Porto Alegre.