Terra mapeou os insights da relação da comunidade com a pauta política, entretenimento e publicidade

O Terra apresentou os resultados do levantamento sobre hábitos, interesses e relação da comunidade LGBTQIAP+ com marcas, entretenimento e política.

Segundo os dados, 49% da comunidade LGBTQIAP+ deixaria de consumir determinado produto ou serviço de empresas avessas as causas relacionadas a diversidade, 61% dos entrevistados apontaram que se sentem inclinados a comprar produtos e serviços de empresas que declaram apoio a essa causa, enquanto 55% pagariam mais caro por esses itens.

Nas campanhas publicitárias, 68% dos entrevistados afirmaram serem favoráveis que marcas contratem protagonistas com perfil diverso para suas comunicações.

O estudo também apontou as percepções dos entrevistados em relação à cidadania e pauta política, assunto que foi tema da Parada do Orgulho LGBT+ deste ano. Cerca de 48% dos entrevistados da comunidade LGBT+ afirmam que estudam as propostas e o passado de candidatos políticos; 42% consideram em primeiro lugar as propostas dos candidatos, 31% revelam que levam em consideração o histórico político dos candidatos e 13% analisam as postagens de conteúdo no perfil dos aspirantes a cargos políticos. Do total, 58% afirmaram que a defesa as causas LGBT+ é fator decisivo para escolha do voto.

Encerrando o cronograma especial para marcar o Mês do Orgulho LGBT+, o Terra apresenta os resultados de seu levantamento sobre hábitos, interesses e relação da comunidade com marcas, entretenimento e política. Patrocinador máster e principal parceiro de mídia da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, o veículo mapeou as respostas de 340 mil pessoas em todo o Brasil como forma de evidenciar os interesses não apenas relacionados a Parada, mas ao longo de todo o ano em diversas esferas. Da base total, 93.896 pessoas (28%) se declararam como parte da comunidade LGBT+, e 245.659 pessoas (72%) como heterossexuais.

“O Terra tem reforçado o seu novo posicionamento mediatech e usar inteligência de dados, tecnologia e mídia é uma das nossas maiores fortalezas. Poder levar isso para o Mês do Orgulho, trazendo um panorama tão importante da comunidade LGBT+ foi a maneira que encontramos de sermos mais relevantes e deixarmos um legado para o evento deste ano”, afirmou Claudia Caliente, diretora do Terra.

Público fora da comunidade LGBT+

A pesquisa também conversou com pessoas autodeclaradas heterossexuais e 245.659 desse grupo responderam as mesmas 13 perguntas, trazendo contrapontos e indicativos de proximidade a causa LGBT+.

Dos entrevistados, 44% dos participantes afirmaram que deixariam de consumir de uma marca que não apoia as causas da comunidade LGBTQIAP+, 54% se sentem inclinados a comprar de marcas que apoiam a causa e 48% pagariam a mais por produtos de empresas que defendem a bandeira da diversidade.

Assim como os respondentes LGBTQIAP+, 68% dos entrevistados aprovam marcas que incluem influenciadores e demais protagonistas da comunidade em suas campanhas.

Sobre os hábitos políticos, 51% dos participantes que se declaram como heterossexuais afirmam pesquisar o histórico dos políticos e 49% afirmam que levam em consideração, em primeiro lugar, as propostas dos candidatos, seguidos do histórico políticos com 34% e publicações na internet em 9%. Para 49% desse público, a defesa das causas da comunidade LGBT+ influenciam em suas decisões políticas.

O estudo do Terra aplicou a pesquisa online nos meses de maio e junho, para 340 mil pessoas em todo o Brasil via Vivo Data Rewards, que responderam voluntariamente a 13 perguntas.

A base contempla um público de 18 anos até a faixa acima 50 anos, em todas as regiões do país. Do universo total, 72% declaram ser heterossexuais, o equivalente a 245.659 pessoas e têm perfil majoritariamente das classes B (8%), C (45%) e D (47%), sendo distribuídas nas regiões Sul (5%), Sudeste (47%), Norte (18%), Nordeste (22%) e Centro-Oeste (7). Dentro do recorte de identidade de gênero, 67% são homens cis e 33% são mulheres cis.

No recorde de pessoas que se declaram da comunidade LGBTQIAP+, o levantamento entrevistou 93.896 pessoas que possuem um perfil, majoritariamente, das classes B (7%), C (42%), D (50%), sendo distribuídas nas regiões Sul (5%), Sudeste (45%), Norte (24%), Nordeste (20%) e Centro-Oeste (7%). Dentro do recorte de identidade de gênero, 34% se declaram mulher cis; 23% são homens cis; 14% são não binários; 13% escolheram a opção outros; 7% são transgêneros; 4% são travestis e 4% são andróginos.