Com a realização do painel “O futuro da comunicação e das agências de publicidade”, apresentado por Marcello Serpa, sócio e diretor-geral de criação da AlmapBBDO; Octávio Florisbal, diretor-geral da TV Globo; Jairo Leal, presidente-executivo da Editora Abril; João Batista Ciaco Neto, presidente da ABA e diretor de marketing da Fiat; e de Luiz Lara, presidente da Abap, encerrou-se o 7º Ebap aqui no Rio de Janeiro.
Durante a apresentação, previsões das mais otimistas foram feitas pelos palestrantes, como as de Jairo Leal, que acredita no Brasil em 2020 como a quarta economia do mundo, alcançando um PIB superior a R$ 4 trilhões. Florisbal destacou o crescimento das agências regionais, e a importância delas para todos os anunciantes, independentemente de seu tamanho, na questão dos mercados locais.
Após Ciaco citar que, com a fragmentação das mídias, os anunciantes investirão cada vez mais e de forma diversificada, Serpa realçou que a mídia paga ainda é a que mais traz retorno, porém, as mídias sociais amplificam os bons resultados com a multiplicação, sem esquecer que, mesmo com evoluções e mudanças, “não há encantamento sem engajamento”.
Luiz Lara fez um balanço dos mais positivos, citando, entre os mais positivos pontos, o encontro entre Abap e Fenapro, em busca de uma agenda única para as entidades; a participação em massa e interação entre agências locais e nacionais; e a fortificação da ideia de desenvolver, em definitivo e para todo o mercado, uma regulamentação para a prática de concorrência, visando um número limitado de agências, a divulgação dos concorrentes e a necessidade de remuneração.
“Saio do Ebap revigorado, pois ‘roubei’ energia de mais de 400 profissionais que ficaram aqui, mesmo com a sitaução difícil do Rio de Janeiro, discutindo a gestão, a rentabilidade e o futuro da nossa indústria da comunicação. Isso mostra a força dessa indústria no Brasil e a valorização da propaganda”, concluiu Lara.
Durante a próxima semana, os executivos da Abap se reúnem para levantar as principais conclusões do 7º Ebap e redigir a “Carta do Rio”, que será distribuída à imprensa e a todo o mercado.
por Karan Novas
