A cada ano, o Prêmio Colunistas vê aumentada a participação do mercado nas suas regionais, gerando maiores expectativas em cada uma delas por se tratar, segundo os profissionais das melhores agências do país, que têm trabalhos nele inscritos, da premiação mais completa da comunicação do marketing no Brasil.
Os motivos desse reconhecimento ao Colunistas passam por vários itens, dos quais destacamos: É uma premiação aberta para todo o Brasil, com júris regionais especializados formados por jornalistas que cobrem o setor e profissionais que nele trabalham.
Esses júris realizam uma pré-seleção do que vai concorrer à premiação nacional, valorizando assim, em um primeiro momento, a qualidade do trabalho regional de cada mercado.
São julgamentos presenciais, em que cada colegiado discute o que realmente merece seguir adiante. Não é um prêmio que possibilite cabala ou votação de cabresto, com escolha dirigida de diversos grupos de interessados.
Nos júris do Colunistas, a discussão é aberta e pode chegar à exaustão na busca do melhor trabalho em cada categoria.
Sem exagero, adota um método semelhante ao do Cannes Lions nos seus diversos júris. Além disso, seus resultados finais são aplaudidos pelo mercado, salvo raras discordâncias que, quando ocorrem, são bem-vindas, pois evitam a unanimidade e a lembrança da frase lapidar de Nelson Rodrigues.
As cerimônias de entrega dos prêmios aos vencedores de 2015 já estão se realizando e revelam mais uma demonstração do apreço do mercado pelo Colunistas. São eventos concorridos e muito aplaudidos pela qualidade do material premiado. E o que não dizer das pessoas físicas e jurídicas que os diversos júris escolhem para receberem seus prêmios?
Em toda a já longa história dessa tradicional premiação, que completará 50 anos em 2017, não houve sequer nenhuma dúvida quanto aos nomes escolhidos, tanto de empresários, profissionais e colaboradores do mercado quanto de empresas, sejam estas agências, clientes, mídia, produtoras, fornecedores ou serviços auxiliares.
As mais recentes festas de entrega, podemos chamar assim, pois nelas predominam a alegria, a confraternização e sobretudo o reconhecimento dos presentes gerando aplausos devidos aos vencedores, ocorreram na última semana, em São Paulo e dois dias depois no Rio de Janeiro, sendo que nesta, além dos prêmios regionais, foram entregues os dos concorrentes do Centro-Leste e os vencedores de todo o território nacional.
Em ambas capitais, o comparecimento do público foi além do esperado, constituindo-se em mais uma demonstração do apreço do trade pelo Colunistas.
Essas duas mais recentes cerimônias têm a sua devida cobertura jornalística nesta edição do PROPMARK, com a reprodução de muitas fotos registrando vários momentos das mesmas.
Fundado por três colunistas publicitários da época (este editorialista, mais Cicero Silveira e Eloy Simões, com a assessoria de um quarto profissional de grande importância para a formatação dos itens do primeiro regulamento da premiação, Fernando Reis, que depois assinou coluna publicitária na Folha), pode-se dizer hoje, quase meio século depois, que o Colunistas pertence ao mercado, tornou-se inerente de uma atividade criativa conduzida por profissionais e empresas que contribuíram para formar o seu valioso acervo, um verdadeiro painel do tempo contando a história da evolução da propaganda brasileira nestes últimos 50 anos.
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Quando a esquerda começa a contar dinheiro, vira direita. Este ensinamento do saudoso Carlito Maia, um esquerdista fiel à sua doutrina política, define bem o que é hoje ser esquerda no Brasil.
Seus adeptos tiveram todas as oportunidades nos últimos 13 anos para mostrar serem superiores ao que batizaram de direita, ou de centro.
Fracassaram. Foram atraídos pelas benesses do poder, as possibilidades que surgem graças ao seu exercício e cujo aproveitamento reprovável nada tem a ver com ideologia política. Praticaram, em sua grande maioria, o que sempre combateram através dos tempos em nosso país: o enriquecimento ilícito, que os conduziu a uma contradição: os esquerdistas mais destacados são hoje todos ricos no Brasil, com raras exceções.
Amor ao dinheiro e o que ele representa, sobre todas as coisas.
E, por essa verdadeira idolatria, são forçados a repetir bordões e refrãos que já não enganam ninguém, fingindo uma inexistente preocupação com os pobres.
Trata-se da velha bandeira das esquerdas de todos os tempos, hoje fragilizada em nosso país devido a uma inevitável contradição. Como a história de Cristo se manteria até hoje, com a força que tem e exerce sobre a fé das pessoas, se sua vida terrena de apenas 33 anos não tivesse sido inteira de pobreza, sofrimento e traição?
Temos de rir muitas vezes da soma das contradições esquerdizantes, começando por lembrarmo-nos que em país algum onde virou governo deu certo. Nem mesmo no seu berço de nascimento.
Mas temos de reconhecer que levam uma vantagem quando na oposição: esforçam-se para serem os melhores dentre todos os opositores a qualquer governo. Sabem fiscalizar, bloquear, impedir, chamar a atenção, denunciar. Não foram feitos, porém, para ocupar a situação.
Na oposição, conseguem até despertar novos simpatizantes, aderindo à causa. Provocam mesmo certo fascínio junto aos mais jovens, por saberem extrapolar nos seus discursos a trilogia de princípios que ditou a Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Qual jovem, que ainda viu muito pouco do tudo que representa a vida, não se deixa levar pelo encantamento desses valores que a humanidade vez ou outra desobedece, quase sempre sob o comando de meia dúzia de radicais?
Armando Ferrentini é diretor-presidente da Editora Referência, que publica o PROPMARK e as revistas Marketing e Propaganda