A publicidade do futuro não terá nenhuma semelhança com o modelo atual. Ela será personalizada, automatizada, imersiva, experimental e mensurável. As conclusões são da Adobe, após compilar 15 estatísticas que mostram momento atual da área e caminho que ela segue.
Segundo a empresa, as propagandas que estamos acostumadas a assistir estão com os dias contados. Em alguns anos, a publicidade não vai parecer publicidade.
Confira os 15 pontos elencados pela Adobe:
1 – Participação do digital: O total de gastos com anúncios de mídia em todo o mundo aumentará 7,4%, chegando a US$ 628,63 bilhões em 2018. A mídia digital será responsável por 43,5% dos investimentos. Até 2020, a participação digital no total da publicidade será de cerca de 50%. (Fonte: eMarketer)
2 – Crescimento do mobile: O mobile será a maior parte desse gasto, com 67,3% da publicidade digital e 29,2% do total de anúncios de mídia este ano. (Fonte: eMarketer)
3 – Digital nos Estados Unidos: Nos EUA, especificamente, a publicidade digital alcançará US$ 107,3 bilhões em 2018, um aumento de 18,7% em relação aos US$ 90,39 bilhões de 2017. (Fonte: eMarketer)
4 – Mais patrocínio: Os anunciantes devem gastar US$ 66 bilhões globalmente em patrocínio neste ano, um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. Quando comparado com a mídia paga, o patrocínio é o segundo canal de publicidade que mais cresce atrás dos formatos da Internet. (Fonte: WARC)
5. Mais automatização: A publicidade está certamente se tornando mais automatizada. Na verdade, os gastos com automação de marketing/publicidade devem chegar a US$ 25,1 bilhões por ano até 2023. (Fonte: MarTech Today)
6 – Integração de dados no horizonte: Quando se trata de publicidade na TV, a maior parte ainda é comprada manualmente. Menos de um terço (28%) das marcas integraram dados de audiência digital em suas compras de anúncios de TV, embora 68% planejem fazê-lo nos próximos 12 meses. (Fonte: Adobe)
7 – OTT crescendo: O marketing indireto em vários meios de comunicação e a publicidade em vídeo over-the-top (OTT) devem chegar a ganhos de dois dígitos devido ao aumento dos cancelamentos de serviços de TV a cabo e a tendência dos vídeos OTT. (Fonte: PQ Media)
8 – Fontes de crescimento: Dois terços de todo o crescimento dos gastos com publicidade global entre 2017 e 2020 virão de paid search e mídia social. (Fonte: Zenith)
9 – Jovens mais abertos: Metade da geração Z (50%) e 42% dos millenials disseram que os anúncios nas redes sociais são mais relevantes para eles, enquanto a geração X e os baby boomers disseram que ainda preferem publicidade na TV. (Fonte: Adobe Digital Insights)
10 – Relevância em perspectiva: Mais de 70% dos anunciantes acreditam que seus anúncios são relevantes para o público-alvo que eles estão segmentando. No entanto, apenas 8% das pessoas acham que os anúncios que veem on-line são sempre relevantes. (Fonte: Adobe Digital Insights)
11 – Varejo em destaque: Espera-se que o varejo seja a maior fatia do bolo de publicidade digital este ano, com uma estimativa de 21,9% do total de gastos com anúncios digitais. Os setores automotivo (10,4% do gasto total), financeiro (10,3%), produtos farmacêuticos/medicamentos (9,8%) e viagens e turismo (9,3%) completarão os cinco principais consumidores de publicidade digital. (Fonte: Marketing Charts)
12 – Gastos em milhões: Em média, os anunciantes gastarão mais de US$ 10 milhões anualmente com publicidade de suas marcas em vídeos digitais e móveis, um aumento de 53% em relação a dois anos atrás, em 2016. (Fonte: IAB)
13 – Dentro de casa: 84% dos anunciantes disseram que iriam realizar cada vez mais funções de publicidade internamente este ano, anunciando diretamente ao consumidor. (Fonte: IAB)
14 – Marketing experimental: 2018 tem sido o ano do marketing experimental, com nove em cada dez profissionais de marketing reconhecendo sua importância na condução do engajamento da marca. (Fonte: Freeman)
15 – Crescimento em mídia social: Espera-se que a receita de publicidade em mídia social atinja US$ 51,3 bilhões em 2018. São US$ 17,24 por usuário. Essa receita deve crescer 10,5% ao ano. (Fonte: Hootsuite)