A ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) lançou nesta quinta-feira (25) o “Guia dos Padrões de Brand Safety e Estrutura de Adequação”, traduzido e adaptação para o mercado brasileiro da versão original desenvolvida pela WFA (Word Federation of Advertisers) por meio de seu movimento pela mídia responsável GARM (Global Alliance for Responsible Media).

A tradução e tropicalização do documento é uma entrega do Comitê de Mídia da ABA, presidido por Denis Onishi, gerente sênior de mídia da Stellantis, com apoio global da WFA e local da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) e IAB Brasil, sendo assinado pelo Facebook, Google, Twitter e Verizon Media. A iniciativa concretiza o alinhamento da ABA, dos apoiadores e signatários com um conjunto de boas práticas para manter a integridade da marca no ambiente digital.

Segundo a ABA, o guia é dedicado a fornecer ao “ecossistema publicitário formado por anunciantes, plataformas, agências, veículos e tantos outros, a estrutura para diferenciar e localizar conteúdos online seguros e nocivos e/ou prejudiciais na iminência de resguardar o potencial positivo do digital e, com isso, promover a transparência perante a identificação e a classificação de conteúdos sensíveis em prol da segurança do consumidor e da comunicação responsável”.

“O combate à disseminação de conteúdos nocivos e/ou prejudiciais na internet é um dos principais desafios da nossa geração. Como protagonistas da construção de um mercado de comunicação mais transparente, os anunciantes têm o legítimo papel de trazer as mudanças positivas para o digital e para a sociedade inserida neste meio. A elaboração deste guia se alinha à responsabilidade e ao incentivo a práticas que garantam a eficácia do marketing e da comunicação para nossos anunciantes, que prezam a liberdade, a segurança e, principalmente, a escolha de parceiros que construam um ambiente seguro para transmitir seus valores e fixar a identidade de seus negócios”, afirma Nelcina Tropardi (vice-presidente e cofundadora da Arca+ e Presidente da ABA).

Nelcina Tropardi, da ABA (Alê Oliveira)


Stephan Loerke (CEO da WFA) reforça que “remover conteúdo prejudicial da indústria de publicidade traz grandes benefícios não só para os anunciantes e a sociedade, mas também para as próprias plataformas. Em um momento em que a reputação da marca, a sustentabilidade da indústria e o capitalismo das partes interessadas se tornam cada vez mais importantes e examinados, é importante desenvolver sistemas da indústria que enfrentem os desafios de conteúdo nocivo e/ou prejudicial e atores ruins de uma forma mais consistente”.