Nesta quarta-feira (10), na sede do Ministério Público de São Paulo, a Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) deu sequência à apresentação das Diretrizes de Compliance elaborada pela Fundação Dom Cabral. A publicidade teve grande problemas institucionais com situações lideradas por personagens como Marcos Valério, o mentor do Mensalão, por meio de agências que adquiriu, especificamente as mineiras DNA e SMP&B.
“Esse projeto representa a democratização do conhecimento das boas práticas. O mercado de Minas Gerais, que sofreu muito com o aproveitamento da publicidade para coisas escusas, já está promovendo a implementação das diretrizes. A presidente do capítulo local, Adriana Machado, está à frente desse processo”, afirmou D’Andrea.
A escolha da sede do MPF/SP para apresentar as Diretrizes de Compliance da Abap não foi por acaso. O procurador-chefe do MPF/SP, Thiago Lacerda Nobre, colaborou com os fundamentos do conteúdo que vai beneficiar mais de 3.700 agências em todo o país. “O resultado é claro e objetivo. O jeitinho brasileiro não é mais charmoso. É mal visto. O compliance é necessário e traz segurança”, disse Nobre. “Programas de integridade não devem ser impositivos. É importante que seja cultural. Para que os programas de integridade e e ética sejam eficientes”, acrescentou Valdir Moysés Simão, ex-ministro-chefe da CGU (Corregedoria Geral da União), que também foi interlocutor da Fundação Dom Cabral na elaboração das Diretrizes de Compliance.
O evento reuniu as principais lideranças do mercado, entre as quais Caio Barsotti, presidente do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão); Wilson Ferreira Jr., presidente da Ampro Associação Brasileira de Marketing Promocional); e João Luiz Faria Neto, presidente do Conselho (Conselho Nacional de Autorregulamentaçao Publicitária).
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