A ideia era boa: a cada touchdown marcado antes do show do intervalo, o iFood daria aos clientes descontos equivalentes aos números das camisas do atletas responsáveis pelos pontos. O problema: não houve nenhum touchdown antes do half time. Aliás, o Super Bowl LIII foi o primeiro sem um touchdown nos três primeiros quartos.
Quem estava aguardando o desconto para jantar acabou se frustrando. Mas a reação do público não foi de revolta, afinal, o iFood não poderia levar a culpa. Os internautas – e a própria empresa – encararam a falta de touchdowns com bom humor.
Confira abaixo algumas reações ordenadas cronologicamente:
O tempo foi passando e muitos usuários, como o jogador de vôlei Gustavo Endres, começaram a se perguntar sobre o efeito iFood na partida:
A mandinga do @iFood tá pesada heim?
Mas tá loko!!
Eu já estou com o pedido pronto mas ninguém quer saber de TOUCHDOWN!
Será que combinaram com o BradyBoy e o BabyGoff pra não pontuarem?— Gustavo Endres (@Gustavollei) 4 de fevereiro de 2019
A marca percebeu que a coisa não ia bem quando o intervalo estava chegando e o touchdown não saía:
Será que vou ter de apostar em outro esporte na próxima temporada? #TouchdowniFood
— iFood (@iFood) 4 de fevereiro de 2019
Nem a ESPN perdoou:
Nenhum touchdown até agora e estamos como? Ajuda aí, @iFood #queromeucupom pic.twitter.com/FEHXwTtgBE
— Mundo ESPN (@ESPNagora) 4 de fevereiro de 2019
Foi então que o halftime chegou e…
O iFood está exatamente assim no momento: pic.twitter.com/h5weibYdgU
— Kyrie Irving Brasil (@KyrieIrvingBR) 4 de fevereiro de 2019
O app foi comparado com Mick Jagger e chamado de “maior zicador da história”. O perfil retuitou a mensagem:
Maior zicador da história: @iFood #SuperBowlLlll #TouchdowniFood #SuperBowlnaESPN pic.twitter.com/Z3wTqWCMre
— Camila Brandini (@camiturner) 4 de fevereiro de 2019
Restou lamentar:
Galerão, era só até o Half time. Ano que vem, quem sabe, tem mais. #TouchdowniFood
— iFood (@iFood) February 4, 2019
O que diz o iFood?
A marca afirma de o fato da promoção estar veiculada ao número de touchdowns só foi viável porque a persona do iFood é essencialmente empática, irreverente e pode tirar uma onda até com a própria sorte, afinal, foi o pior número de touchdowns nos últimos 40 anos.
A empresa também ressalta que já havia preparo para um cenário do tipo. A equipe do war room estava dividida entre torcer pelos touchdowns, enquanto outros queriam manter a emoção até o halftime, quando acabava a promoção. “De qualquer forma, a gente tinha um plano B, que foi contextualizado com o show do intervalo do Maroon 5, que pra gente virou Maroon 50. O público foi à loucura e ao final da noite entramos nos trending topics Brasil”, afirma Rafaella Gobara, head de marketing do iFood