Alê Oliveira

Dobrar. Esse é um verbo que a Adstream sabe conjugar de cor, muito embora a atual situação da economia brasileira não seja das mais favoráveis. A empresa, especializada em distribuição de conteúdo publicitário, criada em 2001 na Austrália, que desembarcou no Brasil em 2012, tem a expectativa de dobrar as entregas de vídeos para os veículos de comunicação – passando de 16 mil para 32 mil.

A empresa também acaba de anunciar a aquisição da australiana Dubsat, empresa de gerenciamento e distribuição de conteúdo publicitário via satélite, para aumentar sua escala global. A Adstream nasceu com o objetivo de otimizar o trabalho dos profissionais de publicidade, conectando os anunciantes por meio da plataforma batizada de Adbank. Com a tecnologia desenvolvida, a empresa consegue integrar agências, produtoras, anunciantes e veículos de comunicação.

Outro objetivo da empresa passa pela economia – seja no processo de fluxo de trabalho, no armazenamento e no manuseio dos materiais ou, até mesmo, na própria distribuição de mídia para os veículos de comunicação.

O conteúdo publicitário é gerenciado por meio de aplicativos e de interfaces de usuário que criam as conexões entre pessoas, sistemas e destinos.

AmBev, BR Foods, JBS, Itaú e Vivo, entre outras empresas, foram as primeiras na adesão à tecnologia. “Em um ano de operações no Brasil já tínhamos 79 anunciantes com contrato assinado”, lembra Celso Vergeiro, CEO da Adstream.

De todo o trabalho feito pela Adstream, 90% é voltado para o mundo da publicidade. O otimismo da empresa tem um motivo. “Nós não tivemos crise”, garante o executivo.

E o motivo para isso, de acordo com o próprio Vergeiro, gira em torno da economia que a Adstream traz para os clientes. “Enquanto o mercado está vendo uma redução, por exemplo, na compra de mídia, o cliente está vindo para a gente por conta da economia”, revela. “Nós estamos trazendo uma economia em escala para o cliente”, complementa.