Em duas semanas, um grupo de agências brasileiras deve anunciar movimento no qual se comprometem a não inscrever peças fantasmas no Festival de Cannes e a incentivar o mercado a adotar essa prática. Fonte do Propmark acredita que o País já chegou ao fundo do poço passando para o segundo escalão em Cannes. A análise é que o comprometimento vai desafiar as agências a criarem campanhas reais mais criativas para seus clientes, em vez de simplesmente produzirem anúncios criativos não veiculados na mídia, apenas para concorrer em Cannes. “Estamos lançando o movimento porque fazer anúncio fantasma está atrapalhando. Não porque a gente é santo. Eu sei fazer anúncio bom que não é fantasma. Na hora em que o jogo ficar mais díficil, eu piloto razoavelmente bem”, afirmou um criativo. Outra preocupação é a falta de referências criativas na publicidade brasileira. “Falta uma nave mãe. Uma agência que se diferencie das outras. Os bons redatores saíram das grandes agências para abrir outras agências”, afirmou um publicitário.
Sandra Silva, de Paraty