Quando a Milk foi criada, em 2004, seu mercado de atuação era o marketing direto. Muito acostumado a ferramentas de mensuração e dados, Ricardo Santos, diretor-executivo e sócio da companhia, acabou levando esse DNA para a nova formatação da empresa, que desde 2009 atua com marketing esportivo e relacionamento com influenciadores.

Ricardo Santos: legitimidade no relacionamento é a chave

O trabalho orientado por resultados atraiu clientes como a Nike, atendida até 2016, que trouxe aprendizados não apenas do ponto de vista do desenho de experiências escaláveis com apoio de redes sociais, mas também para a formatação do negócio da Milk. O término do contrato com a companhia esportiva serviu como marco para um novo momento da empresa, que hoje atende majoritariamente o segmento de running, mas sem acordos de exclusividade, o que garante mais liberdade e relação de confiança com marcas como Olympikus, Under Armour e Mizuno, além de Oakley, Columbia, Sigvaris e Acuvue (J&J).

Completando 15 anos em 2019, a empresa agora vive o auge de seu amadurecimento ao compreender que seu papel como consultora estratégica no marketing esportivo tem um limite. Crescer demais inviabilizaria a proximidade que garante os bons resultados de negócios para seus clientes.

“Tanto a produção de experiências para a marca, quanto a conversa com os influenciadores são feitas por profissionais que vivem o universo esportivo. Temos o privilégio de atuar com clientes parceiros que sabem da nossa legitimidade e bons relacionamentos, algo que só uma consultoria específica pode trazer. Mas isso tem um preço. Temos capacidade de atender no máximo dez contas. Não temos ambição de crescimento a qualquer custo”, ressalta Santos.