Um evento marcado por recordes históricos. Assim serão lembrados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, acontecimentos que dominaram as conversas no Brasil e no exterior durante praticamente todo o ano.
Com audiência estimada em 3 bilhões de pessoas no mundo, a cerimônia de abertura (foto), no dia 5 de agosto, no estádio do Maracanã, deu o tom do que os espectadores veriam nas semanas posteriores: gratas surpresas.
Não à toa, a festa foi lembrada pela habilidade e criatividade de seus organizadores, que produziram um espetáculo com R$ 50 milhões, cerca de 15% do orçamento de Londres, em 2012. A festa brasileira teve Abel Gomes como diretor-geral artístico, e à frente da criação, Daniella Thomas, Andrucha Waddington (Conspiração) e Fernando Meirelles (O2). A coreógrafa Deborah Colker assinou as coreografias do time de 5 mil voluntários.
Seja nas pistas, no campo, nas águas ou nas quadras, o país fez bonito. Terminou os Jogos Olímpicos na 13ª posição, melhor colocação da história, com 19 medalhas. Os Jogos Paralímpicos não foram menos superlativos. Os atletas brasileiros deixaram o país na oitava posição e conquistaram 72 medalhas.
Os eventos esportivos também foram um sucesso para as marcas. Cerca de 12 mil produtos licenciados de 60 empresas estavam à disposição dos consumidores, segundo o Comitê Organizador. Os patrocinadores oficiais também aproveitaram o público para realizar ações exclusivas. Foram mais de 5 mil comerciais, segundo Kantar Ibope Media. Bradesco, Bradesco Seguros, Correios, NET, Claro, Embratel e Nissan abocanharam as cotas da Olimpíada, enquanto Bradesco, Bradesco Seguros, Coca-Cola, Correios, NET, Claro, Embratel, GE, Loterias Caixa, Nissan, Omega, Petrobras e P&G, as cotas da Paralimpíada.
Com cobertura massiva da imprensa, a Rio 2016 ganhou repercussão global muito além da cobertura esportiva. Foram 25 mil profissionais, entre jornalistas e técnicos credenciados, dos quais seis mil de veículos impressos e 18 mil de televisão. Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Japão e China foram os países que mais credenciaram jornalistas, respectivamente.
Fairplay
Após falsa alegação de que foi vítima de assalto no dia 14 de agosto, o nadador Ryan Lochte, dos EUA, perdeu quatro patrocinadores, prejuízo estimado de US$ 5 milhões a US$ a 10 milhões.
Marca de valor
A visibilidade das marcas na Rio 2016 superou expectativas. Edição do dia 28 de agosto do PROPMARK revelou que houve 550 mil menções aos patrocinadores no mês.
Audiência no digital
Jogos Olímpicos, encerrados no dia 21 de agosto, foram destaque nas redes sociais. #Rio2016 foi o assunto mais compartilhado no Twitter em todo o mundo este ano. Edição brasileira foi a mais discutida da história em redes sociais, superando a de Londres.