O comitê de Marketing de Incentivo da Associação de Marketing Promocional (Ampro) apresentou durante o 1º Incentive Meeting – Encontro Brasileiro de Marketing de Incentivo, em São Paulo, um estudo inédito sobre o marketing de incentivo brasileiro e uma série de dados e tendências internacionais trazidos por Sean Roark, diretor do IMA – Incentive Marketing Association nos EUA.
Por definição, o marketing de incentivo é uma atividade do marketing aplicada a produtos, serviços ou marcas, visando, por meio da interação junto a seu público-alvo, alcançar os objetivos estratégicos de construção de marca, vendas e fidelização. O estudo comprovou que a ferramenta contribui para vender (33%), promover relacionamento com a marca (25%), trabalhar imagem de marca (22%) e aumentar a rentabilidade (19%).
O incentivo ganha força como ferramenta das empresas para enfrentarem a crise e já movimenta, no Brasil, de acordo com estudo, cerca de RS 4,5 bilhões por ano, se consideradas apenas as ações realizadas através de agências de marketing de incentivo. Se forem consideradas as ações de incentivo realizadas pelas empresas internamente, o marketing de incentivo movimenta cerca de R$ 8,3 bilhões e gera aproximadamente 500 mil empregos diretos. E a tendência é de crescimento substancial de campanhas até o final de 2016.
“O fato surpreendente do estudo é que o Brasil movimenta valores próximos ou acima de países europeu e asiáticos, como Inglaterra, Japão e Coreia. Estes países movimentam pouco mais de USD 1 bilhão anual com a disciplina marketing de incentivo, o Brasil movimenta quase USD 2 bilhões”, comenta Silvana Torres, sócia-diretora da Mark Up e membro do Comitê de Marketing de Incentivo da Ampro.
Conhecido e utilizado pela maioria das empresas, o marketing de incentivo tem muitas de suas ações realizadas “in house”. Em geral, se utilizam de agências especializadas principalmente os grandes anunciantes, como Procter & Gamble, Unilever e Volkswagen – em sua maioria empresas localizadas na região sudeste, embora as ações estejam espalhadas em todo o país. Segundo o estudo, cerca de 68% das agências aumentaram ou mantiveram o faturamento em 2015, e 83% aumentaram ou mantiveram o número de clientes.
“As empresas atuam na motivação dos colaboradores, em especial, na equipe comercial, sua ou dos canais de distribuição. A demanda, desta forma, aumenta porque as empresas precisam de ferramentas que impulsionem as vendas. Ocorre uma movimentação do budget da empresa, e, portanto, aumenta o investimento na ferramenta de Marketing de Incentivo”, comenta Silvana.
Confira alguns dos resultados do estudo: