“O que o mercado espera é maior empatia e sensibilidade por parte dos contratantes de serviços, procurando garantir a sustentabilidade de todo o sistema e não atuar de forma leonina”. Esse é um dos trechos da nota que acaba de ser emitida pela Ampro (Associação de Marketing Promocional) em repúdio à licitação promovida pela Caixa Econômica Federal para a contratação de serviços de marketing promocional.
A carta é fruto da manifestação dos associados da entidade, que procurou o banco para questionar as condições fixadas pelo processo. “Por enquanto, a resposta foi burocrática, apenas com informação de que vão averiguar”, diz o presidente executivo da AMPRO, Alexis Pagliarini, em comunicado.
Teto de remuneração limitado e determinações estruturais, como uma base em Brasília com 15 funcionários, são algumas das exigências que, segundo a entidade, inviabilizam a prestação do serviço. A Ampro ainda lembra o momento atual das agências, que há mais de seis meses tentam sobreviver à queda dos negócios, provocada pelo surto do novo coronavírus.