A publicidade não pode mais ser encarada por alguns setores empresariais, inclusive por instituições e governos, como uma atividade alternativa e, em alguns casos, até mesmo dispensável.
Vivemos hoje a era mais acentuada do uso das práticas do marketing, sendo uma das mais necessárias a propaganda.
A multiplicação de pessoas jurídicas mundo afora estabeleceu um nível de concorrência entre as organizações, cujo desempate pelo consumidor costuma ser proporcionado, na grande maioria das vezes, pela excelência da comunicação publicitária de um ou de outro.
Em nosso país, mais se acentuou o valor desse embate, não apenas pelas nossas dimensões continentais e população heterogênea, como hoje principalmente pela contribuição da propaganda à implantação de uma nova fase de otimismo junto ao consumidor.
A propaganda não ajuda a resolver os interesses políticos dos partidos e seus componentes, mas costuma criar um clima favorável à expansão dos negócios e do consumo, que acaba revertendo em prol da governança do país.
Dessa constatação incontroversa, surge o alerta para o mercado anunciante retomar as suas iniciativas como tal, fortalecendo suas campanhas e estimulando agências de publicidade a produzir novos diferenciais na comunicação que já podemos chamar de pós-crise.
Quem trabalha no mercado publicitário percebe, com maior facilidade, o clima favorável que novas e criativas campanhas produzem junto à população. Trata-se, pois, de um elemento valioso para combater o pessimismo e a falta de confiança no país, levando-se em conta que, sabemos todos, o pior já passou.
Todos os dados econômicos apontam para uma melhoria geral. Até mesmo junto ao problema mais delicado que nos atingiu, o do desemprego em massa em todo o país, já se percebe uma reação. O número redondo que se convencionou ser admitido como real, a respeito da legião de desempregados devido à crise, cerca de 14 milhões iniciais, já caiu para 13 milhões e espera-se cair mais ainda com as contratações natalinas, embora de trabalho temporário.
Todo esse quadro, além de agradecer, favorece a atividade publicitária, cujos anunciantes logo serão beneficiários com a entrada no mercado de trabalho desse enorme contingente de desempregados, que, mudando de lado, voltarão a consumir diante da reconquista do seu poder aquisitivo.
A hora, pois, para os anunciantes e suas agências, é voltar a veicular campanhas cada vez melhores criadas, aumentando dessa forma o duplo efeito de cada mensagem dirigida ao público: vender o produto ou serviço anunciado e contribuir para o clima de retomada que a publicidade, pela própria natureza das suas propostas, transporta para o público em geral.
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A inigualável música popular brasileira, através de um inesquecível show de Toquinho e sua banda, encerrou a cerimônia de entrega dos troféus e certificados, aos 40 vencedores do Marketing Best Edição Especial 30 Anos, que a Editora Referência realizou em parceria com a MadiaMundoMarketing e a Academia Brasileira de Marketing.
Foi na última segunda-feira (16), no Teatro Opus, situado no Shopping Villa Lobos, em São Paulo, com um público estimado em 500 pessoas aplaudindo.
Mas, os aplausos não se restringiram ao encerramento da noite.
A cada vencedor chamado ao palco para a consagração do Marketing Best 30 Anos, após a projeção do vídeo das marcas consagradas por essa edição da maior premiação do marketing brasileiro, os aplausos fizeram-se sentir de forma acentuada, sinalizando o endosso do público presente ao evento aos cases ganhadores e também apoiando o clima de otimismo que cada troféu erguido pelos vitoriosos da noite representava para cada brasileiro esperançoso na recuperação econômica do país.
Na presente edição, o leitor verá a cobertura completa da cerimônia e os estimulantes anúncios dos vencedores do Marketing Best 30 Anos, comemorando a importante conquista, cuja outorga coube aos membros da Academia Brasileira de Marketing, presidida por Madia de Souza.
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Recomendada a todos os leitores a entrevista concedida por Willy Haas, sobre a nova plataforma da Globo, a Milhões de Uns.
Campeã de alta tecnologia no seu segmento de atuação, a Globo também avança na qualidade e oportunidade da sua comunicação publicitária, produzindo trabalhos notáveis dos quais temos algumas demonstrações nesta edição.
Além disso, avança na preservação e aperfeiçoamento continuado do seu Profissionais do Ano, com o objetivo de sempre reconhecer o talento da classe publicitária brasileira, que, sabe a Globo, é uma das principais responsáveis pelo sucesso da emissora, através dos seus clientes-anunciantes.
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Este Editorial é uma homenagem a Marcello Serpa, hoje distante (por enquanto) das atividades publicitárias, mas grande responsável pelo avanço do produto final da propaganda brasileira.
A frequente premiação da Almap nos concursos do setor, nacionais e internacionais, comprova que a semente criativa plantada por Serpa na agência não foi elaborada para fazer brilhar apenas uma gestão na Almap. A última demonstração desse fato acaba de ser dada pelo Profissionais do Ano, em que a agência brilhou, como tem brilhado nos últimos anos, ao lado, nesta competição, da Ogilvy e da Talent Marcel, igualmente com viés criativo muito acima da média que hoje se constata no mercado brasileiro.
Armando Ferrentini é presidente da Editora Referência, que publica o PROPMARK e as revistas Marketing e Propaganda (aferrentini@editorareferencia.com.br).