Recém-lançado no Brasil com proposta de trazer sofisticação e irreverência a uma categoria que não costuma ousar,  a marca de papel higiênico preto Personal Black acabou se envolvendo em uma polêmica nas redes sociais.

Trazendo como linha criativa o slogan Black is Beautiful, a campanha assinada pela agência Neogama foi alvo de críticas de consumidores que chamaram a atenção para um dado histórico importante: o movimento de resistência da luta dos negros em favor da beleza de sua raça nos Estados Unidos, nos anos 1960. 

 

O movimento foi chamado de Black is Beautiful e tinha objetivo de valorizar as características físicas dos negros, os desestimulando a alisar os cabelos ou usar maquiagem para clarear a pele, tudo isso em um época em que o preconceito era ainda mais latente.
 
Em pouco tempo, as redes sociais da marca que pertence a Santher foram bombardeadas por críticas diante da referência deslocada. No Facebook e Instagram, por exemplo, a Personal Black acabou apagando as referências a hashtag #BlackisBeautiful e no Youtube, o vídeo da campanha também foi tirado do ar.
 
Estrelada por Marina Ruy Barbosa, a campanha para mídia impressa e redes sociais quis utilizar linguagem de moda em um ensaio assinado pelo fotógrafo Bob Wolfenson. Procurados pela reportagem, a Neogama e Personal Black ainda não se manifestaram sobre o assunto.
 
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