Dove inicia em julho o projeto “No Digital Distorsion Mark”. A tag será lançada globalmente com branded content em campanhas. Até 2 de janeiro de 2019, a tag será incorporada nass imagens que exibem mulheres e identificará quando a imagem não for manipulada.
A marca vai mostrar apenas representações genuínas de pessoas como são na vida real. A campanha busca ajudar mulheres a se sentirem representadas..
Segundo Jess Weiner, especialista cultural e professor adjunto da Escola de Jornalismo Annenberg da Universidade do Sul da Califórnia (USC), quando o conteúdo na mídia não reflete a realidade, isto causa um profundo efeito negativo sobre o espectador.
“Ao visualizar imagens de beleza irrealista e inatingível, isto cria uma meta inalcançável que leva a sentimentos de frustração. E isso é especialmente verdadeiro sobre jovens garotas que cresceram em um mundo de filtros e retoques”, diz.
A “No Digital Distorsion Mark” de Dove é mais uma ferramenta do “Projeto pela Autoestima” e pretende incentivar outras marcas a tomarem uma atitude. A campanha também é uma continuaçao da Promessa de Beleza Real, que reafirma o compromisso em 2017 de apenas retratar o que é real e verdadeiro para as mulheres e para a beleza.
Sophie Galvani, VP global da Dove, lembra que em 2017 a marca se comprometeu a utilizar imagens com zero distorção digital.
“Neste ano, queremos dar mais um passo adiante e propiciar às mulheres uma ferramenta para ajuda-las a compreender o que é real e o que não é. Ela ajudará as mulheres a identificar a realidade e aliviar alguma pressão para terem certa aparência, motivo pelo qual criamos um filme de evolução que revela o grau de distorções digitais e manipulações que ocorrem na mídia e propaganda, e traz à tona o problema que as mulheres experimentam. Esperamos que mais marcas se juntem a nós neste movimento, pois esse compromisso precisa ser bastante difuso.”