Na segunda-feira (22), o Magazine Luiza inaugura, simultaneamente, 44 das 50 lojas que vai instalar na capital paulista e região metropolitana de São Paulo até o final do ano. Mas o objetivo da rede varejista é ainda mais ambicioso: com investimentos que giram em torno de R$ 150 milhões, mais 50 unidades devem ser abertas até 2010.

“Este é um momento muito especial do Magazine Luiza. Desde criança ouço minha tia dizer que queria abrir 50 lojas de uma só vez em São Paulo. Isso é resultado da consolidação da nossa liderança no interior do Estado e também em Minas Gerais”, destaca Luiza Helena Trajano, superintendente da rede.

Para entrar no competitivo mercado de varejo paulistano, o Magazine Luiza não poupou esforços e a inauguração das lojas é uma grande ousadia. Muito tempo e muito dinheiro foram gastos com pesquisas de mercado, foram contratados dois mil funcionários, R$ 7 milhões foram gastos só em seleção e treinamento de equipes, e uma grande ação de marketing foi elaborada para anunciar as novidades. Durante toda a semana de inauguração conjunta das lojas, o Magazine Luiza também vai anunciar diversas promoções, com produtos a preços mais baixos.

Mercado
“No varejo, quem não cresce desaparece”. Com essa frase na cabeça, Frederico Trajano, diretor de vendas e marketing do Magazine Luiza, comemora a expansão da rede. “Não poderíamos ignorar o potencial econômico da Grande São Paulo”, enfatiza o profissional que terá como principal desafio enfrentar Casas Bahia (150 lojas) e Ponto Frio (109 lojas).

O “projeto São Paulo”, como os executivos denominaram, começou a ser pensado há um ano. No final de 2007 ocorreu a consolidação, com a inauguração do maior e mais moderno centro de distribuição da rede. O espaço fica na cidade de Louveira, tem 280 mil metros quadrados e sua construção envolveu investimentos de R$ 57 milhões.

Alguns pontos de venda usados pelo Magazine Luiza, mais precisamente 27, ficaram disponíveis quando a Kolumbus encerrou suas atividades. Outros foram escolhidos por meio de estudos que indicaram bairros e pontos de vendas estratégicos.

Campanha
A comunicação da chegada do Magazine Luiza a São Paulo começou com a renovação da parceria com o “Caminhão do Faustão”. Depois, na etapa de recrutamento dos novos funcionários, a rede publicou um anúncio de classificados gigante, disponibilizando duas mil vagas e que trazia a seguinte mensagem: “A melhor empresa de varejo para se trabalhar procura os melhores”.

Para fazer a divulgação dos convocados para ingressar na equipe, o Magazine Luiza também criou uma ação inusitada: um anúncio em forma de “listão” de vestibular foi publicado em vários jornais.

Depois começaram a circular na mídia impressa peças para apresentar a empresa ao novo mercado, enfatizando pontos relevantes do negócio. TV Minuto e BusTV fizeram a divulgação em ônibus e metrôs. O site do Magazine Luiza ganhou depoimentos de Luiza Helena Trajano e outros funcionários. Por fim, um filme criado pela Etco Ogilvy estreou no início de setembro. Com o apresentador Fausto Silva como protagonista, a ação exigiu 200 figurantes, entre funcionários e atores.

O comercial inicia com  Faustão em um helicóptero, sobrevoando a Grande São Paulo. Anuncia  as  50  lojas e os dois mil sorrisos que estão esperando pelo consumidor  de  toda  a  região,  uma  referência  ao  número  de  novos profissionais contratados. Enquanto  isso,  lá embaixo, figurantes e funcionários da rede estão em  pontos turísticos da cidade de São Paulo. Vistos  do  alto,  eles  formam  ícones  que  representam alguns valores do Magazine  Luiza.

“Este  é  um  trabalho  marcante  para o Magazine Luiza, para a Etco Ogilvy e para o varejo brasileiro. Do ponto de vista criativo, conseguimos conciliar  uma  boa  idéia  com  a magnitude que o momento pede. O Magazine Luiza  chega  à  Grande  São  Paulo  mostrando  seus  principais  valores e diferenciais,  entre  eles  pensar  sempre  grande.  Algo  fundamental para atingir  o  nosso  objetivo:  conquistar os consumidores da maior cidade do País”, diz o diretor de criação da Etco Ogilvy, Charles Cruz.

Por Suellen Vallini