Um estudo realizado pela Alelo revelou que 73% do trabalhadores brasileiros gostariam de pagar as despesas de transporte com aplicativos. Entre aqueles que recebem vale-combustível, 86% dos entrevistados dizem que prefeririam usar apps para quitar as contas. A preferência por esse modelo de pagamento predomina principalmente na classe A, entre os jovens e usuários de todas as modalidades de transporte.
Outro dado revelado pela pesquisa Mobilidade Alelo, realizada com o objetivo de verificar os hábitos de transporte e de trabalho, é que o tempo médio para se deslocar do trabalho para casa, e vice-versa, é de 40 minutos em média.
Esse dado, inclusive, foi um dos que mais chamaram a atenção de André Ribeiro Turquetto, diretor de marketing e produtos da Alelo. O executivo afirma que, no futuro, as pessoas vão optar mais pelo uso do transporte público. “Eu acredito que essa parte sobre o uso do transporte alternativo é algo que deverá crescer nas próximas pesquisas, assim como o uso da tecnologia para pagamentos e o de aplicativos de localização e otimização de transporte”, afirma. E o executivo se baseia em mais uma descoberta do estudo: a classe A e os jovens também são os que mais utilizam aplicativo para definir caminho do transporte público.
Ainda de acordo com a Mobilidade Alelo, a tecnologia está muito presente no dia a dia das pessoas e o smartphone está ligado às principais atividades realizadas durante o percurso de casa para o trabalho: 55% dizem que escutam música; 25% navegam nas redes sociais; 24% conversam com amigos por meio do WhatsApp, SMS ou, até mesmo, ligando; 22% garantiram que acompanham notícias; 21% leem livros, revista ou jornal; e 18% jogam no celular. “Pelo lado corporativo, esses são alguns elementos que podem servir para as empresas criarem formas inteligentes de trabalho”, alerta o executivo.
A pesquisa também mostrou que 64% das pessoas trabalham no escritório o dia todo, enquanto 24% trabalham em escritórios, mas às vezes saem para reuniões e trabalhos externos. 6% trabalham o dia inteiro na rua, mesmo índice dos que ficam na rua a maior parte do tempo, mas também vão ao local de trabalho.
A pesquisa Mobilidade Alelo ouviu 2.450 pessoas, sendo 48% homens e 52% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 36 anos (intervalo observado: de 18 a 60 anos) e residentes em nove capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília e Goiânia. 65% do grupo trabalham em regime CLT e 35% são autônomos ou possuem outra forma de remuneração. 67% dos entrevistados têm renda individual na faixa de R$ 881 a R$ 4.400,00 e 49% recebem vale-transporte.