(Divulgação)

Em agosto de 2018, o criativo Alex Bogusky voltou à Crispin Porter Bogusky (CPB), agência que ganhou os holofotes do mundo da propaganda sendo tocada por ele ao lado dos sócios Sam Crispin e Chuck Porter. Agora, o publicitário decidiu mudar novamente.

Bogusky anunciou que irá deixar seu cargo de tempo integral na agência. Conforme informa o Adweek, o publicitário manterá um escritório da agência em Boulder, Colorado (EUA), servindo como uma espécie de consultor informal enquanto trabalha em projetos externos.

A carreira publicitária de Bogusky começou quando ele se juntou à agência em 1989 como diretor de arte. Ele se tornou o diretor criativo cinco anos depois, sócio em 1997 e copresidente em 2008. Deixou a agência em 2010, pegando os sócios e a holding MDC Partners de surpresa. Retornou em 2018, como já mencionado.

“Alex sempre fará parte da cultura de nossa agência”, declarou Erik Sollenberg, CEO global da CPB, em comunicado.

Entre os trabalhos mais marcantes de Bogusky, está o clássico “Subservient Chicken”, feito para o Burger King.

No Brasil, a Crispin é tocada pelos sócios André Kassu, Marcos Medeiros e Vinicius e Vinicius Reis. Porém, Bogusky não tinha influência sobre o trabalho da unidade brasileira. Os brasileiros se manifestaram por meio do seguinte comunicado:

“É muito complicado imaginar os motivos para o retorno do Alex e ainda mais o que levou a uma nova saída. Um chute? Eu diria que ele não reencontrou na propaganda uma felicidade proporcional ao que tem na sua vida pessoal hoje. Da nossa parte, agradecemos ao Alex Bogusky por toda a inspiração e por ter dito que a CP+B Brasil tinha o DNA da CP+B mesmo sem a gente nunca ter pisado em Boulder. Sempre tivemos uma independência aqui no Brasil com uma forte ligação com o Chuck Porter. Não temos contas por alinhamento, não sofremos questionamentos sobre o nosso trabalho, nem pressão por prêmios. Nada muda para nós, portanto. Desejamos que o Alex Bogusky seja ainda mais feliz com a sua família. O capítulo que ele escreveu na história da propaganda é revolucionário. E sempre será”.