A Apple se mantém intacta como a marca mais valiosa do mundo, como indica o ranking BrandZ – realizado anualmente pela Millward Brown a pedido do WPP. A idealizadora do iPod, do iPad e do iPhone  cresceu apenas 1% em seu valor desde 2012, mas o suficiente para manter-se no topo da lista, avaliada em US$ 185 bilhões.

As empresas de tecnologia continuam demonstrando a maior força diante do levantamento. O Google assumiu a segunda posição, crescendo 5% e avaliado em US$ 113,6 bilhões, ultrapassando a IBM – agora terceira, com decréscimo de 3% e agora estimada em US$ 112,5 bi.

Completam o top 10 McDonald’s, em quarto (US$ 90,2 bi); Coca-Cola, em quinto (US$ 78,4 bi); AT&T, em sexto (US$ 75,5 bi); Microsoft, em sétimo (US$ 69,8 bi); Marlboro, em oitavo (US$ 69,3 bi); Visa, em nono (US$ 56 bi); e China Mobile, em décimo (US$ 55,3.

A Prada é a marca que mais cresceu proporcionalmente, valorizando-se 63% desde o último levantamento e chegando a um valor de marca de US$ 9,5 bilhões – o que a coloca como quarta maior marca do setor de luxo e 95ª globalmente. Outra empresa de destaque é a Samsung, principal concorrente atual da líder do ranking – que cresceu 51%, subiu para a 30ª posição e está avaliada em US$ 12 bilhões.

Brasil

Nenhuma marca brasileira aparece no ranking BrandZ de 2013. Bradesco e Itaú, que anteriormente figuravam na lista, estão fora desde 2011. A última a cair foi a Petrobras, que em 2012 ocupava a 75ª posição e não aparece este ano entre as 100, após ver sua marca se desvalorizar 45%, de acordo com a pesquisa.

Segundo Valkiria Garré, diretora-executiva da Millward Brown no Brasil, “o fraco desempenho da economia brasileira e as políticas do governo para estabilizá-la ajudaram alguns segmentos, mas prejudicaram ouros e foram responsáveis pela queda de valor de algumas marcas”.

Na divisão para a América Latina, a Corona assume a primeira posição, que em 2012 era da Petrobras. A cerveja mexicana teve 29% de valorização de marca, chegando a US$ 6,6 bi e assumindo a liderança. O segundo posto é da também mexicana Telcel, de telecom (US$ 6,57 bi), enquanto a terceira posição fica com a brasileira Skol (US$ 6,52 bi), após valorização de 39% no último ano.

A Petrobras aparece na quarta posição, com marca estimada em US$ 5,76 bi, seguida pela varejista chilena Falabella, em quinto (US$ 5,61 bi); pelo Bradesco, em sexto (US$ 5,44 bi); pela colombiana Ecopetrol, em sétimo (US$ 5,13 bi); pela mexicana Claro, em oitavo (US$ 4,45 bi); pelo Itaú, em nono (US$ 4 bi); e pela cerveja colombiana Aguila, em décimo (US$ 3,9 bi).

 

As 10 marcas mais valiosas do mundo de 2013:

 

Ranking 2013

Categoria

Marca

Valor da Marca 2013 ($M)

Mudança no Valor da Marca

Ranking 2012

1

Tecnologia

Apple

185,071

+1%

1

2

Tecnologia

Google

113,669

+5%

3

3

Tecnologia

IBM

112,536

-3%

2

4

Fast Food

McDonald’s

90,256

-5%

4

5

Refrigerante

Coca-Cola

78,415

+6%

6

6

Telecom

AT&T

75,507

+10%

8

7

Tecnologia

Microsoft

69,814

-9%

5

8

Tabaco

Marlboro

69,383

-6%

7

9

Cartões de crédito

Visa

56,060

+46%

15

10

Telecom

China Mobile

55,368

+18%

10

 

As 10 marcas mais valiosas da América Latina de 2013:

 

Ranking 2013

Categoria

Marca

Valor da Marca 2013 ($M)

Mudança no Valor da Marca

Ranking 2012

1

Cerveja

Corona/México

6,620

+29%

7

2

Telecom

Telcel/México

6,577

-22%

2

3

Cerveja

Skol /Brasil

6,520

+39%

8

4

Combustível

Petrobras/Brasil

5,762

-45%

1

5

Varejo

Falabella/Chile

5,611

+7%

6

6

Banco

Bradesco/Brasil

5,446

-19%

3

7

Combustível

Ecopetrol/Colômbia

5,137

+21%

11

8

Telecom

Claro/México

4,454

+3%

10

9

Banco

Itaú/Brasil

4,006

-39%

4

10

Cerveja

Aguila/Colômbia

3,903