A Aprosom (Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários) se posiciona sobre a recente decisão da Ambev de não mais utilizar um pool restrito de produtoras de imagens para suas campanhas publicitárias (leia mais aqui), deixando a escolha em questão sob responsabilidade de suas agências.

Segundo a carta assinada pela entidade, a atitude é positiva para o mercado, já que incentiva a decisão por critérios como qualidade artística e técnica, não mais por financeiros e econômicos. A Aprosom espera, ainda de acordo com o documento, que a empresa adote a mesma postura para as produtoras de som, que continuam sendo selecionadas dentro de um grupo pré-estabelecido.

Confira abaixo, na íntegra, a carta enviada pela Aprosom:

“A Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários (Aprosom), e suas empresas associadas, vêm com bons olhos a decisão da Ambev de não mais trabalhar com o sistema de Pools e esperam que esta atitude se estenda também às Produtoras de Som.

A Aprosom vem se manifestando reiteradas vezes contra a prática da formação de pools e a negociação da concessão do direito de uso de obras fonográficas por parte de mesas de compras, que muitas vezes privilegiam critérios financeiros e econômicos em detrimento dos critérios artísticos e técnicos. É intuito da Aprosom que os anunciantes compreendam que os associados da entidade produzem obras intelectuais que não podem ter seu custo mensurado como se fossem commodities.

Em vista disto, vêm-se realizando negociações entre Aprosom e ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) no sentido de chegar-se à um ponto de equilíbrio nas negociações entre produtoras e anunciantes e melhorar o entendimento que os anunciantes têm a respeito da atividade dos nossos associados.

Desta forma poderemos proporcionar uma propaganda eficaz, sintonizada com o crescimento econômico do país e que traga às suas marcas credibilidade, talento na comunicação, visibilidade e lucros.

Essa é uma luta pela qualidade”.