O circuito ArtRio – Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro – chega à terceira edição no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, comemorando o fato de ter se tornado um verdadeiro movimento fomentador da arte no Rio, envolvendo inúmeras iniciativas ao longo do ano – de palestras, lançamento de livros, exibição de documentários, exposições individuais, intervenções pela cidade, performances e conversas – além, claro, da grande feira internacional que atrai de novos a experientes colecionadores de arte entre 5 e 8 de setembro.
Este ano, a feira conta com mais de 100 galerias de todo o mundo, selecionadas por um grupo curador formado por nomes como Matthew Wood, Anita Schwartz e Cecília Tanure. “O evento é um circulo virtuoso e, a cada edição, amplifica a compreensão da importância de se investir em cultura”, comemora o empresário Luiz André Calainho, sócio do projeto junto com Brenda Valansi, Elisangela Valadares e Alexandre Accioly.
O Bradesco repete a presença no evento como patrocinador máster, através da Lei de Incentivo à Cultura. Também estão presentes este ano, como patrocinadores, as marcas Ipanema (Grendene), Accenture e TIM, bem como Governo e Prefeitura do Estado do Rio de Janeiro. Ainda há, no grupo de apoiadoras, Aon, universidade Estácio e Fashion Mall.
Marcas
Além da presença na feira e outras ações, como intervenções no Museu de Arte Moderna (MAM), o Bradesco criou o prêmio Foco Bradesco ArtRio, com o objetivo de fomentar e difundir a produção de artistas visuais emergentes, com até 15 anos de carreira. Foram selecionados três artistas brasileiros, que terão a oportunidade de participar de residência e exposição em três instituições do cenário atual – e também exporão na ArtRio 2013. As intervenções Bradesco incluem uma exposição de esculturas nos jardins do MAM, para homenagear seus 65 anos.
As sandálias Ipanema promovem, por sua vez, a exposição de fotografias “Lost then found”, uma mostra de imagens de Andy Warhol realizada anteriormente apenas em Nova York e Munique. Trata-se na verdade de uma experiência sensorial, que coloca os visitantes frente a frente com a essência do artista pop: uma sequência de cerca de 15 imagens feitas pelo fotógrafo Steve Woods, clicadas pelos corredores do La Belle Époque Style Royal Hotel, em Deuville, França, em 1981, durante o Festival de Cinema Americano. As imagens haviam sido perdidas durante os últimos 30 anos.
A TIM, que no ano passado levou Blue Man Group para apresentações ao vivo, desta vez apresenta o “Voice painting”, ação lúdica de pintura a partir da voz, por meio de recursos tecnológicos como o Kinect, utilizado em videogames, que capta os movimentos e mapeia o ambiente em três dimensões.
Numa cabine de criação composta por painel de LED, Kinect, microfone, smartphone Android e fones de ouvido, o visitante poderá escolher uma música num simulador do TIMmusic, aplicativo que permite acesso ilimitado a músicas no celular. Conforme o visitante acompanha a música com a voz, uma tela vai sendo pintada de acordo com a entonação do “cantor”. A imagem resultante será impressa, emoldurada e entregue aos participantes em sacolas com layout da Tátil Design. A Tim realizará ainda, em seu estande, oficinas de artes. “Essas marcas patrocinadoras estão conosco não numa feira, mas em um movimento com o propósito de levar a arte a um novo patamar. É uma outra dimensão”, conclui Calainho.