American Association for Public Opinion Research (AAPOR) admitiu através de um comunicado que  as pesquisas se equivocaram ao não prever a vitória de Donald J. Trump.

“Embora Clinton tenha vencido no voto popular, sua margem foi muito mais baixa do que os 3 ou 4% projetados. E muitas das pesquisas em estados superestimaram o apoio a Clinton”, disse o comunicado.

A associação admite que há muita especulação hoje sobre o que levou aos erros  e fala-se até em uma “crise nas pesquisas eleitorais”. Mas afirma que as pesquisas pré-eleitorais continuam sendo fundamentais para a indústria, pois apoia o processo democrático e oferece uma oportunidade de escancarar os benefícios e também as suas fraquezas. 

“É vital para a indústria avaliar permanentemente o potencial de variação na precisão das pesquisas, as metodologias em transformação, e compreender seus resultados”, disse a associação, que criou um painel de especialistas para conduzir uma análise pós-hoc – que avaliará tanto as pesquisas das primárias quanto das eleições propriamente ditas, buscando preparar um relatório que resuma a precisão das pesquisas, as variações das diferentes metodologias usadas, para identificar as diferenças em relação a eleições anteriores.  

No comitê de avaliação estão  Courtney Kennedy (do Pew Research Center, presidente do comitê),  Scott Clement (Washington Post), Kristen Olson (University of Nebraska-Lincoln), Claire Durand (University of Montreal), Lee Miringoff (Marist College), Doug Rivers (YouGov), Josh Clinton (Vanderbilt University), Mark Blumenthal (SurveyMonkey), Chris Wlezien (University of Texas), Kyley McGeeney (Pew Research Center), Evans Witt (PSRAI and President of NCPP), Charles Franklin (Pollster.com and University of Wisconsin) e Lydia Saad (Gallup). O trabalho deve ser concluído até maio do ano que vem.