Uma nova pesquisa do World Media Group (uma aliança estratégica das principais marcas de mídia do mundo) sobre marketing liderado por conteúdo sugere um aumento no ativismo da marca.
Os anunciantes estão, cada vez, usando campanhas de conteúdo para se alinharem às questões sociais e ambientais. A pesquisa, que questionou os principais influenciadores de anunciantes, agências, marcas de mídia e consultorias, pediu aos entrevistados que listassem as tendências mais interessantes das campanhas de conteúdo de marca.
O ativismo da marca ou do conteúdo foi um dos temas claros que emergiu como uma oportunidade real para as marcas se envolverem com os consumidores nas questões que mais importam para eles. Quase um quinto dos entrevistados classificou “alinhar uma marca com uma tendência, problema ou tópico” como um dos principais benefícios de uma campanha de conteúdo.
A pesquisa foi realizada pelo World Media Group, cujos membros incluem o Atlantic, Bloomberg Media Group, Business Insider, The Economist, Forbes, Fortune, National Geographic, Reuters, The New York Times, Time, The Wall Street Journal e The Washington Post, para fornecer o contexto para o The World Media Awards.
“A clara tendência ao ativismo da marca revelada na pesquisa de conteúdo do WMG indica o quão importante é para os profissionais de marketing reconhecer e responder ao zeitgeist. Os consumidores não são mais ‘leais à marca’, o que significa que os anunciantes devem trabalhar mais para permanecer relevantes”, diz Alex Delamain, presidente do World Media Group e vice-presidente sênior de vendas e serviços da The Economist.
A pesquisa também revelou as tendências tecnológicas que os profissionais de marketing estão mais entusiasmados e planejam usar nos próximos 12 meses. Áudio / podcasts lideram o caminho, com 90% dos entrevistados indicando que usarão a tecnologia em campanhas futuras. A tecnologia de voz e a RA (realidade aumentada) surgem em segundo lugar (89%), seguidas de perto pelo aumento da personalização (88%), eventos (85%) e VR (realidade virtual) em 84%.
Dos entrevistados, 34% veem o “engajamento da marca” como a força principal de uma campanha orientada a conteúdo, seguido por “mudança de percepção” em 20%. Na sequência, “alinhar uma marca a uma tendência, questão ou tópico” foi enfatizado por 18% dos profissionais ouvidos.
Em 2018, o engajamento de marca era o objetivo mais popular, mas a métrica mais votada era o aumento da conscientização da marca. Já este ano, embora o reconhecimento da marca ainda seja importante (27%), os KPIs mais populares são uma mudança nas percepções da marca (31%) e no tempo gasto com o conteúdo (28%).
Pensar global e agir localmente também foi algo manifestado pelos entrevistados. A pesquisa mostra que 71% dos entrevistados adaptam a história global para os mercados locais e 61% criam conteúdo em uma combinação de idioma local e inglês (em comparação com 23% criando tudo em inglês e 16% usando apenas o idioma local). Para implementar tal abordagem, 80% dos pesquisados usam uma agência de rede internacional em vez de várias agências locais.
Os resultados da pesquisa indicam que o marketing orientado a conteúdo continuará sua ascensão, com quase 80% dos participantes acreditando que crescerá nos próximos dois anos e 19% achando que se estabilizará. Menos de 2% suspeitam que ele cairá, uma queda de 3% em comparação com a pesquisa do ano passado. Quarenta e um por cento dos entrevistados afirmaram que, nos projetos em que trabalham, um elemento de conteúdo de marca agora representa mais de 50% da campanha.
O relatório completo está disponível para download aqui.