Em 2014 o mercado de carros começou a sentir na pele os efeitos da crise no Brasil. E a Audi tinha um objetivo ambicioso: voltar à liderança do segmento. E para isso precisava alcançar a meta de vendas de 12 mil veículos para 2014 e 18 mil em 2015. Mas para chegar a esse alvo tinha na pauta os desafios de se tornar mais conhecida e desejada em relação à concorrência. Também precisava superar a barreira de possíveis custos extras com seguro e manutenção. O plano para entrar nessa corrida era através do novo consumidor emergente e para isso deveria ser mais rápida e precisa nos seus projetos de marketing.
Para dar vida à estratégia, a comunicação seguiu em dois movimentos paralelos e apoiada por um investimento de mídia agressivo. Foram programados blocos mensais para o varejo com ofertas como garantia após blindagem, revisões grátis, desconto no seguro e o financiamento premium “Audi Pass”, cuja ideia era mostrar a acessibilidade da marca e reduzir as inseguranças desse consumidor sem perder sua essência.
Também foi realizado o Audi Open Haus, primeiro “feirão” premium que mostrava como ter um Audi era possível. Já em 2015, com a crise financeira marcando presença na economia, foi criado o Audi Safe Plan.
Este ano foi lançado o modelo TT, com uma campanha pensada para fazer barulho em torno do maior lançamento da Audi no ano. Como resultado, a marca conseguiu atingir seus objetivos de vendas, crescendo acima do mercado em 2014 e 2015, saindo da 3ª para a 1ª posição, se tornado player de peso no segmento de esportivos, antes dominado por BMW e Mercedes-Benz.