Francisco Alberto Madia de Souza
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Bom de classe é, também, bom de vídeo?
A pandemia escancara o que funciona bem em tempos anormais, em relação ao que funcionava bem nos tempos de normalidade. Lembram, nas comidas por delivery o que alguns chefes de cozinha descobriram é que alguns pratos funcionavam bem para viagem – os “bons para viagem” – e outros eram um desastre e
Sul América Seguros: movimento de mestre
Considerando, mais que acertadamente, a mudança radical naquele que foi um dos setores mais prósperos da economia, o dos automóveis, e na medida em que a relação automóvel consumidores muda completamente de características com pessoas migrando da propriedade/compra para o uso/assinatura, a Sul América, uma das líderes desse
Os dias de Wine and Roses chegaram ao fim…
No dia 9 de novembro de 1889, um sábado, decidiu-se prestar uma homenagem aos oficiais do navio chileno Almirante Cochrane. Decidiu-se por um grande baile na Ilha Fiscal. Mal sabiam os homenageados, e todos os demais que participaram, que aquele seria o Último Baile da Monarquia. Dias depois, 15 de
Os novos hospitais
Os velhos e tradicionais hospitais, como a maioria continua sendo até hoje, ocupavam um prédio central ou em lugar de fácil acesso, prédio esse que no correr dos anos ia ganhando ampliações, compra dos terrenos vizinhos e novos prédios, assim foi durante décadas. Aqui, na cidade de São Paulo, essa
“Produtos não deveriam morrer jamais”
Na virada do século retrasado para o passado, dos 1800 para os 1900, estabeleceu-se uma discussão patética. Que não fazia mais sentido continuar-se fabricando produtos que quebravam, ou, “morriam”. Que os produtos tinham o dever e a obrigação de durar para sempre. Esqueceram-se das pessoas. Que produtos precisavam mudar e
Park Avenue 432
Durante as últimas 20 décadas – 200 anos – Nova York foi se constituindo no maior e mais importante museu de arquitetura moderna a céu aberto do mundo. De cada 100 manifestações relevantes da arquitetura, no mínimo 20 encontram-se naquela cidade. As pessoas que iam regularmente à New York City reclamavam de
Akio Morita, seu nome é saudades
Quando Akio Morita partiu, a Sony ficou órfã. Continua até hoje. Meses atrás, despediu-se do Brasil. Para os jovens, a Sony não quer dizer absolutamente nada. Para os mais andados, apenas alguma saudade sem grandes e fortes emoções… Um dia, Akio Morita, físico pela universidade de Osaka, ouviu falar de