Stalimir Vieira
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Greta é um gimmick, presidente
A defesa do futuro do planeta poderia ser representada por um senhor de idade, por uma negra, por um gay, mas se mostrou mais apropriado que fosse por uma menina de 16 anos. Greta é uma garota inteligente, determinada e profundamente engajada com a causa da ecologia. Mas, certamente, não
Falta ousadia de verdade
Em meados dos anos 1970, um anúncio sequencial de páginas duplas, criado pela DPZ para a Perfumaria Rastro, mostrava, pela ordem, dois homens abraçados, duas mulheres abraçadas e um filho com a cara enfiada entre os peitos da mãe. O título se repetia: Para contatos de primeiro, segundo, terceiro e
A neura da relevância
Uma pesquisa simples no significado de relevante leva a diversos sinônimos, mas definições como “essencial” e “o que importa” se sobressaem. Diante das rápidas transformações que a tecnologia vem provocando nos negócios, dois tipos de esforços se impõem: o de se tornar relevante e o de não perder a relevância.
O negócio das narrativas
A chegada de Bolsonaro ao poder trouxe à tiracolo uma turma de “narradores” com a cabeça feita por pensadores conservadores norte-americanos. A coisa ganha um ar de novidade porque, em tese, fazia tempo que o Brasil não experimentava ler e ouvir um discurso radical de direita, assim escancarado. Antes, manifestações
Estagiários, os novos profissionais
Agora foi Ciro Gomes, terceiro colocado na eleição presidencial de 2018, quem resolveu protestar contra a ascensão generalizada dos “estagiários”. Além de declarar que Bolsonaro não termina o mandato, alfinetou o potencial candidato ao Palácio do Planalto em 2022, Luciano Huck, ao clamar que “chega de estagiário na Presidência!” Sou
Muito compliance, pouca verdade
Sempre ouvi dizer que no mundo dos negócios devemos ser frios e implacáveis se quisermos ser bem-sucedidos. Na medida em que avançava na profissão, mais notava que se disseminavam termos como “sangue no olho” e “faca nos dentes” como atributos dos vencedores. Mas o que era para ser apenas a
O ghostwriter amador
O job era “melhorar” o texto de alguém para publicação. Fiz o melhor que podia. O cliente reprovou. Argumento: se sentiria um estelionatário se assinasse aquele texto. Sim, foi um estranho elogio. Perdi o negócio por causa de um maldito cacoete de criativo publicitário: a busca obsessiva por ser original,