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“É um mercado com potencial de crescimento imenso”. A frase, de autoria de Nilson Moysés, diretor-comercial da Otima, resume o setor de mídia out of home na atualidade. Esse segmento vem ganhando destaque e despertando a atenção dos anunciantes. A Otima, um dos principais players do setor, foi criada em 2012 e é a responsável pela instalação e manutenção dos abrigos de ônibus e totens indicativos de parada da cidade de São Paulo. Ao longo da concessão de 25 anos, mil abrigos e mais de dois mil totens serão implantados, de acordo com o planejamento da empresa. Moysés afirma que os anunciantes estão apostando mais nesse tipo de mídia.

“Agências e anunciantes descobriram o poder de alcance da plataforma de mídia OOH, presente em vários formatos”, disse. E tudo isso, ainda de acordo com o executivo, graças à tecnologia, que vem estreitando as relações com o mobiliário urbano. “Utilizamos um software de georreferenciamento para o planejamento dos roteiros das campanhas. Dessa forma, é possível desenvolver roteiros inteligentes e mais assertivos e direcionados ao público-alvo desejado para a marca, proporcionando cobertura, frequência, interatividade e engajamento”, afirmou.

Além disso, afirma o diretor-comercial da Otima, a tecnologia tem proporcionado uma infinidade de possibilidades para a criação de projetos diferenciados, associados com os aplicativos mobile, as redes sociais e a experimentação de produtos. “A nossa mídia permite também publicidade em tempo real e projetos diferenciados que empregam tecnologia touch-screen, wi-fi, realidade aumentada e sampling machine.

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Daniel Simões, diretor-geral da Eletromidia, concorda com Moysés, ao falar sobre o crescimento do setor no Brasil. “Inevitavelmente o segmento de OOH vem crescendo no mundo, as pessoas estão cada vez mais fora de casa, recebendo um grande fluxo de informações e conseguir impactá-las é cada vez mais desafiador”.
Simões afirmou ainda que a mídia out of home é, atualmente, o segundo meio com maior penetração na população. “Estamos vivendo uma nova fase com empresas consolidadas, e profissionais mais qualificados, tanto na área comercial como no backoffice”, destacou.

Sobre o avanço da tecnologia e a relação com esse tipo de mídia, Simões usou como exemplo um case do Google. “O Google usou a interação na campanha de Desafio Impacto Social 2016, em que o público conhecia o trabalho de alguns projetos sociais e votava em um dos projetos para que este ganhasse R$ 1,5 milhão para desenvolver o trabalho proposto”.

Lizandra Freitas, general manager da Clear Channel Brasil, disse que a integração de tecnologias e recursos digitais com OOH é a principal tendência. “Acompanhando esse movimento, lançamos a primeira rede de relógios digitais no Rio de Janeiro, em 2014, durante a Copa do Mundo. O recurso trabalha riqueza criativa, interatividade, relevância e engajamento das campanhas de OOH”, disse a executiva.

Ana Célia Biondi, diretora-geral da JCDecaux, acredita que a tecnologia é uma aliada em todo o setor de mídia Out of Home. “Além de sua aplicação em projetos especiais, que por sua vez não necessariamente dependem de tecnologia, mas principalmente de criatividade; a tecnologia é hoje utilizada desde a criação de roteiros inteligentes, que consigam entregar a frequência e cobertura desejadas, até na análise das peças criativas, buscando auxiliar o mercado a criar de modo efetivo para o setor”, disse.