José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, recebeu o título de conselheiro emérito pela ESPM. O ex-vice-presidente de operação da Rede Globo e atual sócio da TV Vanguarda foi homenageado por sua dedicação à comunicação no Brasil e por ter elevado a televisão brasileira aos padrões internacionais. Ele também foi reconhecido por colaborar com a ESPM desde os primeiros dias da instituição.

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Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência, que editora o jornal PROPMARK  e as revistas Propaganda e Marketing, e presidente do conselho deliberativo da ESPM, lembrou que a homenagem é “merecidíssima” e foi decidida por unanimidade, pois “Boni é uma figura de respeito não só na comunicação, mas em todo o País”.

A cerimônia aconteceu na manhã desta terça-feira (26), na ESPM-SP. Boni recebeu a placa das mãos do presidente do conselho editorial da Revista da ESPM, conselheiro emérito e ex-presidente da ESPM, Francisco Gracioso.

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“O slogan de nossa escola no início era ‘Ensina quem faz’, hoje, 65 anos após sua fundação, vemos que isso foi o que trouxe sucesso à ESPM. Sempre tivemos gente como o Boni, um sonhador que soube realizar seus sonhos”, disse Gracioso.

Além da placa, também recebeu o Troféu Conselheiro Emérito, feito em pedra sabão, na peça está incrustada uma mão fundida em bronze, semelhante a que está presente no Brasão de Armas da ESPM, que simboliza as pinturas existentes em cavernas paleolíticas e transmite o significado de engenho e arte.

“Boni tem uma importância muito grande para a propaganda, pois o padrão de qualidade que ele impôs marcou nossa profissão, especialmente na questão estética. A TV passou a ser bonita. O anúncio publicitário tinha de ser tão bom quanto o programa televisivo”, lembrou o conselheiro da ESPM, Roberto Duailibi, ao entregar o troféu.

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Boni lembrou sua trajetória e nomes de pessoas históricas da comunicação no Brasil. Ele destacou a propaganda, desde quando criava anúncios para o achocolatado Toddy, na Rádio Nacional, passando até pela Família Sears, na Rádio Tupi. “Quando fui para a Rádio Tupi, a propaganda apareceu novamente em minha vida, e eu achei uma delícia”, brincou.

Ele ainda relembrou de quando foi convidado para entrar para a TV Globo. “Eu disse para o Walter Clark (diretor-geral na época) que não iria fazer mais nenhuma loucura em minha vida. A Globo era a última coisa que ia fazer, por isso, queria começar desde o início, pensando cada detalhe”, disse. “A TV Globo foi feita de forma planejada e deliberada para ser o melhor veículo de comunicação e de propaganda possível”.