O Brasil conquistou seis Leões este ano em Brand Experience & Activation, sendo uma prata e cinco bronzes, menos do que em 2018, quando as agências receberam oito prêmios. As campanhas brasileiras premiadas foram: “Distracted Goalkeeper” (única prata), da Tech and Soul para Uber, que ganhou Leões em outras categorias também; “Contract Translator”, da Grey para Reclame Aqui; “Burn That Ad”, da David para Burger King; “Accessibility Mat”, da GTB para Ford; “The Grand Finale”, da Publicis para Heineken; e “The Real Machado”, da Grey para Universidade Zumbi dos Palmares.
Na opinião do presidente do júri, o brasileiro Jaime Mandelbaum, Chief Creative Officer da VMLY&R na Europa, o ‘problema’ foi que os cases do Brasil estavam muito focados em ativação. “Não vimos nos cases tanta coisa de experiência de marca. Todos os trabalhos premiados são muito mais voltados para ativação. Obviamente a categoria é Brand Experience & Activation, mas uma experiência envolve muito mais pontos. Acho que o Brasil está muito mais focado em ativação e menos em criar experiências mais imersivas”, disse ele.
Já na visão de Marcelo Lenhard, CEO da Hands, jurado brasileiro, o sarrafo de Cannes está mais alto e este será um ano de aprendizado para a indústria brasileira na área. “A gente até brincou que o bronze é o novo ouro. O sarrafo está mais alto e foi uma dificuldade grande para eleger o Grand Prix. Foram mais de duas horas e meia debatendo”, contou Lenhard.
GP
A categoria também premiou com Grand Prix uma campanha com uma causa social. O GP ficou com “Changing the Game”, criado pela McCann New York para a Microsoft. A campanha consiste no lançamento de controles do Xbox adaptados para crianças com deficiência física e que não podiam jogar videogame como outras, por causa das suas limitações. O projeto foi implementado em 22 países em menos de um ano. Confira: