Anúncios de 'Retratos da real beleza', da Dove, tiveram cinco In-Books

 

O Brasil conquistou mais 14 premiações no D&AD 2014 nesta quarta-feira (26): 11 em Press, no júri liderado por Luiz Sanches, sócio e diretor-geral de criação da AlmapBBDO, e três em Outdoor, no júri que teve entre os integrantes o brasileiro Rui Branquinho, vice-presidente de criação da Y&R.

Não houve Nominations (candidatos a Yellow Pencil), mas apenas In-Books em Press: “Retratos da real beleza” para Dove (5 peças) e “Médico sem fronteiras” (3 peças), ambas da Ogilvy; a campanha “Letras”, da Leo Burnett Tailor Made para Fiat (3 peças), além das peças avulsas “R” e “N”, da Leo para o mesmo cliente; os trabalhos “Cafiaspirina” para Bayer/Cafiaspirina (3 peças), “Cachorro” da Pedigree (3 peças), “Peças originais” (2) e “Três segundos” (3 peças), todas da Almap; “Carregador Solar” da FCB Brasil (antiga Giovanni) para Nivea; e “Ilusão de ótica”, da Borghi/Lowe para Unilever. Com isso, o Brasil aparece como o país mais premiado em Press.

Em Outdoor Advertising, o Brasil conquistou um In-Book com “Enterro do Bentley”, da Leo Burnett Tailor Made para a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), outro para a campanha “Sinais”, da AlmapBBDO para Volkswagen e um Nomination com a campanha “Labirinto”, da Y&R para Honda. Este foi mais um júri encerrado hoje em Londres e que teve como representante brasileiro Rui Branquinho, vice-presidente de criação da Y&R.

Segundo Branquinho, foi um júri difícil, de pouca comunicação e debate, e bastante rigoroso. Ele acredita que não haverá Lápis – e se houver, pode ser uma campanha argentina com carros batidos colocados nas ruas (algo que, segundo Branquinho, já foi feito inúmeras vezes anteriormente, mas que o júri de uma maneira geral gostou bastante).

Em Direct, um trabalho teve upgrade para Nomination: “Campo Desmatado”, da Grey para WWF, que inicialmente havia sido escolhido apenas In-book. Manteve o In-book em Direct “Enterro do Bentley”, da Leo para ABTO.

 

Conversando com o propmark, Luiz Sanches, presidente do júri de Press Advertising, disse que liderar o grupo foi bastante difícil e frustrante, pois muitos trabalhos ficaram de fora. Das quase 1000 peças – e  cerca de 600 campanhas inscritas –, apenas 20 foram finalistas num primeiro momento e, com alguma dificuldade, Sanches conseguiu deixar 36 na seleção final. Atrapalhou a votação secreta no iPad e a falta de discussões mais francas entre os jurados.