Case merecedor do GP para a Leo Burnett

Um dos países favoritos na 41ª edição do Fiap (Festival Ibero-Americano de Publicidade), o Brasil já garantiu dois Grand Prix no evento. A agência Leo Burnett, com o anúncio “Revista mais barata”, para Fiat Ducato, levou o Grand Sol de Iberoamérica e Ouro na categoria da qual faz parte o jurado brasileiro Roberto Fernadez (JWT) – a de Gráfica. Já a AlmapBBDO, agência brasileira que mais inscreveu trabalhos (quase 50% do total), foi contemplada com o GP em Rádio, com os spots para Escola Panamericana de Arte “Taça de Champanhe” e “Cortador de Unhas”, premiada com Ouro em sua categoria.

A agência de Marcello Serpa e José Luiz Madeira levou ainda em Gráfica cinco Pratas; 13 Bronzes e teve quatro campanhas na short list. Os outros prêmios da Almap  em Rádio foram Ouro para “Locutores”, para Polo VW, Prata para Campanha Gatorade, e dois Bronzes, para “Declaração”, para Aspirina, e “Burro”, para Polo VW. O júri teve como representante brasileiro o redator Gustavo Sarkis, da AlmapBBDO.

Ainda em Gráfica, a JWT Brasil levou Ouro com a campanha “Números” para Band-Aid, da Johnson & Johnson. A DM9DDB levou dois trófeus de Prata. Já as premiações de Bronze ficaram com Leo Burnett (1); Loducca (1) e JWT (2).  

O terceiro GP do festival foi para a Argentina, na área de Via Pública. A agência Del Campo Nazca levou o grande prêmio com a peça “Teletransporter” para a Cerveja Andes, da Inbev. O jurado brasileiro nessa área é Roberto Fernandez, diretor de Criação da JWT. O juri de Gráfica e Via Pública é presidido por Carlos Pérez, presidente de BBDO Argentina. Nessa área foi premiada com Prata a brasileira DM9DDB. JWT, AlmapBBDO e DM9 estão na short list.

O festival teve início nesta terça-feira (27), com coquitel de abertura que reuniu profissionais de diversos países. No evento, Daniel Marcet, presidente do Fiap, comentou a participação brasileira, que sempre é acompanhada de um resultado positivo e de destaque – em 2009, a AlmapBBDO ganhou como a Agência do Ano. Marcet também lamentou o fato de que agências como a F/Nazca não tenham inscrito nenhuma peça este ano, assim como muitas empresas do Chile, que foram afetadas pelo terremoto que devastou o país recentemente.

por Daniela Dahrouge – de Buenos Aires