País somou três Gran Ojos, 17 Ouros, 18 Pratas e 52 Bronzes; We Belivers foi a Agência do Ano e Ab Inbev, o Anunciante

O Brasil terminou a edição de 2022 do El Ojo de Iberoamérica com 90 prêmios no total, sendo três GPs, 17 Ojos de Ouro, 18 Pratas e 52 de Bronze. Nesta sexta-feira (11), último dia do festival, o país ficou com 40 troféus (11 ouros, 6 pratas e 23 bronzes), que se somaram aos 25 prêmios desta quinta-feira (10) e aos 25 prêmios de quarta-feira (9).

A Africa foi a agência brasileira com mais troféus neste ano, um total de 28 dos 90 conquistados por todas as brasileiras – dois Gran Ojos e cinco de Ouro. A Dark Kitchen foi a dona de outro GP e de um Ouro. Também receberam Ojos de Ouro a VMLY&R (4), Mirum (3), Ogilvy (2), CP+B e AlmapBBDO (1).

CCO da Africa, Sergio Gordilho comemorou o fato de a agência ter sido a mais premiada entre as brasileiras pela sexta vez consecutiva. "É um feito incrível por si só", disse ao PROPMARK. "Mas este também é um grande reconhecimento porque não só nos coloca entre as melhores da Iberoamérica, como também premia a consistência e a qualidade criativa que temos construído ao longo do tempo enquanto agência", completou o criativo.

A mexicana We Believers foi a Agência do Ano e, pelo segundo ano consecutivo, escolhida também como a Agência Independente. A empresa foi a responsável por dois dos cases mais premiados do evento, ambos feitos para a AB InBev México, um chamado 'Campeonato de pesca de plástico' e outro intitulado 'Narradores Mexicanos'.

Gustavo Lauria, criativo da We Believers, foi o Melhor Criativo. DDB Latina foi a Melhor Rede Iberoamericana, Ab Inbev o Melhor Anunciante; Yupi Segura foi o Melhor Realizador do Ano e Primo, a Melhor Produtora.

Em relação à última edição presencial do El Ojo, realizada em 2019, o Brasil ficou com menos Ojos. Naquele ano, o país somou 250 no total – 4 Gran Ojos, 39 Ouros, 99 Pratas e 108 Bronzes. Já em 2021, quando o festival aconteceu de forma remota, o Brasil ficou com 141 premiações (39 de Ouro, 49 de Prata e 50 de Bronze).

Último dia
Na categoria Conteúdo, o país somou sete prêmios, sendo dois Ouros (VMLY&R Brasil e Mirium Agency) e 5 Bronzes (dois para Wunderman Thompson Brasil, dois para Africa e um para Mirum). Já na categoria Design, o Brasil ganhou seis troféus, sendo três Ouros (todos para a Africa), uma Prata (para a Hogarth) e dois Bronzes (Grey Brasil e Publicis Brasil).

A categoria Digital & Social premiou o mercado nacional com 9 prêmios, sendo três Ouros (Mirium, VMLY&R e Ogilvy Brasil), três Pratas (David São Paulo, AlmapBBDO e Mirium) e três Bronzes (Grey Brasil, Ogilvy Brasil e AlmapBBDO).

Na categoria Filme, o país ganhou cinco prêmios, sendo um Ouro (Dark Kitchen Creatives), uma Prata (Wunderman Thompson) e três Bronzes (Publicis, Grey Brasil e Wunderman Thompson). Enquanto na categoria Melhor Ideia Latina Para o Mundo, o Brasil conquistou um prêmio de Bronze, para a Africa.

Em Sports, o Brasil ganhou quatro troféus, um Ouro (VMLY&R Brasil) e três Bronzes (um para Mirium Agency Brazil e dois para Wunderman Thompson Brasil). Na categoria Sustentable, o Brasil ganhou 5 prêmios com um Ouro (VMLY&R Brasil), uma Prata (Africa) e três Bronzes (Wunderman Thompson, David São Paulo e AlmapBBDO).

Por último, a categoria El Tecer Ojo premiou a indústria nacional com três Bronzes, sendo um para David São Paulo e dois para a Africa.

Gran Ojos brasileiros
Como citado acima, o Brasil encerrou o festival com três Gran Ojos, o prêmio máximo do festival. Dois deles foram conquistados pela Africa, com os cases "O Jatobá Refugiado", feita para a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e outro pelo trabalho "Heinz Marz Edition", feito para a Heinz.

O Gran Ojo conquistado pela Dark Kitchen foi pela campanha "Under Pressure", feita para a Dove.