Equipe campeã levará prêmio de R$ 1,5 milhão; o torneio masculino deu ao primeiro lugar do ano passado a quantia de R$ 47,8 mi

Principal campeonato nacional feminino, o Brasileirão começa nesta sexta-feira (15) com 16 clubes na disputa pelo troféu e por R$ 1,5 milhão, valor maior que o da edição passada (R$ 1,2 milhão) e ainda muito abaixo do masculino, que recebeu R$ 47,8 milhões em 2023.

A CBF também vai distribuir um total de R$ 6 milhões em cotas aos participantes.

Em investimentos, as equipes também se movimentaram. Uma delas foi o Palmeiras, que anunciou o patrocínio da Esportes da Sorte, naquela que já é considerada uma das principais parcerias da América do Sul para a modalidade.

"O Palmeiras vem sempre chegando às finais e brigando por título no feminino, como a Copa Libertadores, e acredito que com a nossa parceria, podemos crescer ainda mais não apenas na parte técnica, mas também fora das quatro linhas, além de nos inserir em uma modalidade que não para de crescer e já é uma realidade global", disse Darwin Filho, CEO do Esportes da Sorte.

Um dos times mais tradicionais do futebol feminino com dois canecos (2014 e 2019), e com um dos principais orçamentos para a temporada, a Ferroviária tem parte de seus recursos vindo de um patrocínio máster, do Galera.bet, que é parceira do clube desde 2023 e acabou de estender o contrato até 2026.

"A Ferroviária é uma das grandes forças do interior paulista e sempre teve a preocupação de investimentos em futebol feminino. Esses valores são muito importantes para o galera.bet, e é com esse mesmo pensamento e filosofia que pretendemos continuar apoiando a modalidade”, disse Marcos Sabiá, CEO da empresa.

Um detalhe que chama a atenção é o número de patrocinadores envolvidos com as 16 agremiações, 55 no total envolvendo as parcerias nas camisas desses times. Para Fábio Wolff, a junção com estas marcas é essencial para o desenvolvimento da competição.

"Por conta do fortalecimento do futebol feminino, observamos um grande número de companhias interessadas em apoiar a categoria. Essas parcerias conquistadas pela modalidade impulsionam o desenvolvimento do esporte dentro e fora de campo. Grande exemplo disso é a quantidade de novos acordos sendo celebrados por equipes do futebol brasileiro", afirma.

Armênio Neto, especialista em negócios do esporte e sócio-fundador da Let's Goal, disse que o futebol feminino no Brasil "está entrando no radar das grandes empresas e conseguimos assistir ao desenvolvimento dentro e fora das quatro linhas. Esse crescimento da categoria não é apenas algo momentâneo, é algo que veio para ficar", disse.

Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, ressaltou que é importante ver marcas apoiando o futebol feminino de forma recorrente.

"Além da alta visibilidade e a crescente do esporte, quando se trata de ativações e interações as atletas dão um show. Elas abraçam e muito a chegada das marcas e são muito profissionais nesta conexão com a torcida, o que facilita e muito o trabalho do departamento de marketing das instituições", finalizou.

(Crédito: @corinthiansfutebolfeminino)