Stéfano: market share da empresa deve aumentar significativamente até o final do anoA empresa Brightstar, distribuidora de serviços diversificados para a indústria de wireless, lançou sua primeira linha de smartphones, a MEU Celulares, marca própria da companhia, há dois anos. Entre as novidades, estão o AN200 e o AN350.

De acordo com Eduardo Stéfano, presidente da companhia, esta é uma grande aposta da empresa para este ano. “Acreditamos que, hoje, os consumidores das classes mais baixas não querem um aparelho de segunda linha de uma grande marca, eles buscam um bom celular de uma marca menor, mas que entrega o que procura.”

Ele ressaltou que, com a MEU,  a empresa consegue levar para o público o melhor que ele poderia ter, pagando um valor até R$ 399. Stéfano disse que a marca, que está em todo Brasil, vendeu cerca de 1,5 milhão de unidades no segundo semestre do ano passado. Para 2013, a expectativa é ultrapassar 2,5 milhões de celulares vendidos.

O executivo ressaltou que, até o final do ano, a ideia é ter um  market share de 3%, com celulares que custam até R$ 299. No caso de aparelhos de até R$ 99, a participação deve chegar a 20%. Para os aparelhos que valem até R$ 199, o share deve ser de 15%. Segundo Stéfano, “são números muito relevantes se pensarmos no tamanho e potencial desse mercado”.

O executivo ressaltou que, hoje, a força da empresa está mais focada no Nordeste, mas o objetivo é trabalhar para entrar com mais força em São Paulo, atuando com novas redes e parcerias.

De acordo com Stéfano, atualmente, “o mercado brasileiro representa 10% do faturamento da empresa na América Latina, mas tem potencial para chegar a 40%”. De acordo com ele, “entre todos os mercados em que atuamos, o país, sem dúvida, tem o maior potencial de crescimento.” Globalmente, ele ressaltou que, ano passado, a empresa faturou R$ 8 bilhões, o que representou um crescimento de 10%.

Segundo o executivo, que atuou 16 anos na Motorola, sua chegada na empresa, há dois anos, reflete o objetivo da Brightstar em aumentar a sua presença no país. Ele ressaltou que, depois da abertura do mercado, com aparelhos desbloqueados e a própria portabilidade, apareceram muito mais possibilidades de crescimento, já que as operadoras passaram a não ser mais os protagonistas deste segmento e sim o consumidor. “Para se ter uma ideia, em 2013, mais de 50% do volume de celulares comercializados não passarão pelas operadoras.”